terça-feira, 10 de agosto de 2010

Céu Sol Sul

Eu quero andar nas coxilhas sentindo as flechilhas das ervas do


chão

Ter os pés roseteado de campo ficar mais trigueiro como o sol

de verão

Fazer versos cantando as belezas dessa natureza sem par

E mostrar para quem quiser ver um lugar pra viver sem chorar



É o meu Rio Grande do Sul céu, sol, sul terra e cor

Onde tudo que se planta cresce o que mais floresce é o amor

É o meu Rio Grande do Sul céu, sol, sul terra e cor

Onde tudo que se planta cresce o que mais floresce é o amor



Eu quero me banhar nas fontes e olhar horizontes com Deus

E sentir que as cantigas nativas continuam vivas para os filhos

meus

Ver os campos cheios de crianças sorrindo felizes a cantar

E mostrar para quem quiser um lugar pra viver sem chorar



É o meu Rio Grande do Sul céu, sol, sul terra e cor

Onde tudo que se planta cresce o que mais floresce é o amor

É o meu Rio Grande do Sul céu, sol, sul terra e cor

Onde tudo que se planta cresce o que mais floresce é o amor

Hino do Rio Grande do Sul

Como a aurora precursora


Do farol da divindade

Foi o 20 de Setembro

O precursor da liberdade



Mostremos valor constância

Nesta ímpia e injusta guerra

Sirvam nossas façanhas

De modelo a toda Terra



De modelo a toda Terra


Sirvam nossas façanhas


De modelo a toda Terra






Mas não basta pra ser livre


Ser forte, aguerrido e bravo


Povo que não tem virtude


Acaba por ser escravo






Mostremos valor constância


Nesta ímpia e injusta guerra


Sirvam nossas façanhas


De modelo a toda Terra






De modelo a toda Terra


Sirvam nossas façanhas


De modelo a toda Terra

Lista de músicos gaúchos

Acústicos & Valvulados – Indie rock, rock gaúcho


Akashic – Metal progressivo

Alemão Ronaldo – Rock and roll

Almôndegas – Rock gaúcho, música nativista

Apocalypse – Rock progressivo

Armandinho – Pop rock, reggae

Aristóteles de Ananias Jr. – Rock experimental

Bando Gaúcho – Tchê music

Bandaliera – Rock and roll, rock gaúcho

Bebeco Garcia – Rock and roll, Blues, rock gaúcho

Bidê ou Balde – Indie rock, rock gaúcho

Bixo da Seda – Rock gaúcho, rock progressivo

Cachorro Grande – Rock and roll, rock gaúcho

Cartolas – Indie rock

Camerata Brasileira – Jazz

Chimarruts – Reggae

Chiquito & Bordoneio – Tchê music

Cidadão Quem – Pop rock

Comunidade Nin-Jitsu – Funk rock

Da Guedes – Rap, hip hop

DeFalla – Rock and roll, rock gaúcho

Delicatessen – Jazz

Doidivanas – Rock and roll

Duca Leindecker – Pop rock

Elephant Pain – Rock alternativo

Eloy Fritsch – Eletrônico,instrumental,progressivo

Engenheiros do Hawaii – Pop rock

Expresso 25 – Pop rock

Ex-Machina – Música erudita experimental

Família Lima – MPB, música clássica

Fernando Noronha & Black Soul – Blues rock

Frank Jorge – Rock gaúcho, indie rock

Fresno – Pop rock, hardcore melódico

Fu Wang Foo – Rock gaúcho

Garotos de Ouro – Bailão, forró

Garotos da Rua – Rock gaúcho

Graforréia Xilarmônica – Rock gaúcho, indie rock

Groove James – Groove

Grupo Altares – Soul

Hangar – Metal progressivo

Hibria – Power metal

Humberto Gessinger – Rock progressivo

Júpiter Maçã – Rock psicodélico

Kleiton & Kledir – MPB, rock gaúcho

Krisiun – Thrash metal, death metal

Laranja Freak – Rock psicodélico

Leviaethan – Thrash metal

Locomotores – Rock gaúcho

Lupicínio Rodrigues – Samba, bolero

Magician – Heavy metal

Mano Lima – Música nativista

Marcelo Birck – Rock experimental, rock gaúcho

Maria do Relento – Rock progressivo

Mr. Pi – Pop rock, Rock and roll

Musical San Marino – Bailão, forró

Nei Lisboa – Rock and roll, rock gaúcho

Nei Van Soria – Rock gaúcho, pop rock

Nenhum de Nós – Pop rock, rock alternativo

Neto Fagundes – Música nativista

Os Brasas – Rock and roll

Os Cascavelletes – Rock gaúcho, porno rock, rock psicodélico

Os Fagundes – Música nativista

Os Mirins – Música nativista

Os Monarcas – Música nativista

Os Replicantes – Punk rock

Os Serranos – Música nativista

Papas da Língua – Pop rock, reggae

Pata de Elefante – Rock instrumental

Pública – Rock alternativo, indie rock

Pull Down – Rock alternativo

Pure Feeling – Reggae

Reação em Cadeia – Rock alternativo, pop rock

Renato Velho – Bluegrass, folk

Rosa Tattooada – Hard rock

She's Ok – Rock and roll

Sombrero Luminoso – Pop rock

Superguidis – Indie rock

Superphones – Rock alternativo

Tangos & Tragédias – Polca, folk rock

Teixeirinha – Música nativista

Tenente Cascavel – Rock and roll, rock gaúcho

Tchê Barbaridade – Tchê music

Tchê Garotos – Tchê music

Tequila Baby – Punk rock

Trem 27 – Bluegrass

The Hard Working Band – Soul

TNT – Rock and roll, rock gaúcho, hard rock

Ultramen – Pop rock, samba rock, rock gaúcho

Video Hits – Pop rock, rock gaúcho

Vera Loca – Rock and Roll

Walverdes – Stoner rock

Wander Wildner – Rock gaúcho, rock cômico

Wonkavision – Power pop

Yanto Laitano – Rock, power pop, música experimental

Gaúcho

Gaúcho é uma denominação dada às pessoas ligadas à atividade pecuária em regiões de ocorrência de campos naturais do Vale do Rio da Prata, entre os quais o bioma denominado pampa, descendente mestiço de espanhóis, indígenas, portugueses e africanos. As peculiares características do seu modo de vida pastoril teriam forjado uma cultura própria, derivada do amálgama da cultura ibérica e indígena, adaptada ao trabalho executado nas propriedades denominadas estâncias. É assim conhecido no Brasil, enquanto que em países de língua espanhola, como Argentina e Uruguai é chamado de gaucho.




O termo também é correntemente usado como gentílico para denominar os habitantes do estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Além disso, serve para denominar um tipo folclórico e um conjunto de tradições codificado e difundido por um movimento cultural agrupado em agremiações, criadas com esse fim e conhecidas como CTGs.

Pontos turísticos

Além dos monumentos históricos e das festas religiosas e populares, destacam-se na capital o palácio Piratini (sede do governo estadual), a catedral metropolitana, a igreja Nossa Senhora das Dores, o parque Farroupilha, o auditório Araújo Viana, a ponte móvel da travessia Getúlio Vargas, o morro Santa Teresa (cujo belvedere proporciona uma visão panorâmica da cidade), o Theatro São Pedro, e o hipódromo do Cristal.




No litoral contam-se alguns balneários conhecidos. Os principais são os de Torres, com as praias Grande, da Guarita, da Cal e a Prainha; e os de Rio Grande, com a praia do Cassino, os molhes da barra, o Navio Altair, entre outros, sem esquecer da praia da Capilha, na Lagoa Mirim. Em Capão da Canoa, estão localizadas as praias de Araçá, Arco-Íris, Guarani, Zona Nova, Noiva do Mar, Rainha do Mar e Capão Novo; em Tramandaí, as praias Jardim Atlântico, Oásis do Sul e Jardim do Éden.



Entre os pontos de interesse turístico da zona serrana, destacam-se as cidades de Canela, Gramado e São Francisco de Paula, com parques e cascatas. Também na região serrana se encontram as cidades de Caxias do Sul e Bento Gonçalves, centros de produção vinícola.

Cultura

O natural do Rio Grande do Sul é chamado de gaúcho
Sou gaúcho forte, campeando vivo


Livre das iras da ambição funesta;

Tenho por teto do meu rancho a palha,

Por leito o pala, ao dormir a sesta.

Monto a cavalo, na garupa a mala,

Facão na cinta, lá vou eu mui concho;

E nas carreiras, quem me faz mau jogo?

Quem, atrevido, me pisou no poncho?

João Simões Lopes Neto

O Rio Grande do Sul apresenta uma rica diversidade cultural. De uma forma sucinta, pode-se concluir que a cultura do estado tem duas vertentes: a gaúcha propriamente dita, com raízes nos antigos gaúchos que habitavam os pampas; a outra vertente é a cultura trazida pela colonização europeia, efetuada por colonos portugueses, espanhóis e imigrantes alemães e italianos.



A primeira é marcada pela vida no campo e pela criação bovina. A cultura gaúcha nasceu na fronteira entre a Argentina, o Uruguai e o Sul do Brasil. Os gaúchos viviam em uma sociedade nômade, baseada na pecuária. Mais tarde, com o estabelecimento das fazendas de gado, eles acabaram por se estabelecer em grandes estâncias espalhadas pelos pampas. O gaúcho era mestiço de índio, português e espanhol, e a sua cultura foi bastante influenciada pela cultura dos índios guaranis, charruas e pelos colonos hispânicos.



No século XIX, o Rio Grande do Sul começou a ser colonizado por imigrantes europeus. Os alemães começaram a se estabelecer ao longo do rio dos Sinos, a partir de 1824. Ali estabeleceram uma sociedade baseada na agricultura e na criação familiar, bem distinta dos grandes latifundiários gaúchos que habitavam os pampas. Até 1850, os alemães ganhavam facilmente as terras e se tornavam pequenos proprietários, porém, após essa data, a distribuição de terras no Brasil tornou-se mais restrita, impedindo a colonização de ser efetuada nas proximidades do Vale dos Sinos. A partir de então, os colonos alemães passaram a se expandir, buscando novas terras em lugares mais longes e levando a cultura da Alemanha para diversas regiões do Rio Grande do Sul.




A colonização alemã se expandiu nas terras baixas, parando nas encostas das serras. Quem colonizou as serras do Rio Grande do Sul foram outra etnia: os italianos. Imigrantes vindos da Itália começaram a se estabelecer nas Serras Gaúchas a partir de 1875. A oferta de terras era mais retrista, pois a maior parte já estava ocupada pelos gaúchos ou por colonos alemães. Os italianos trouxeram seus hábitos e introduziram na região a vinicultura, ainda hoje a base da economia de diversos municípios gaúchos.

Rodovias

O sistema rodoviário é responsável pela maior parte da carga transportada e pela quase totalidade do transporte de passageiros no Rio Grande do Sul. O estado possui 153.960 km de rodovias, sob jurisdição nacional, estadual ou municipal.




A malha nacional estrutura a rede de transporte com rodovias longitudinais, diagonais, transversais e de ligação. As principais rodovias são:



BR-392

BR-101

BR-386

BR-158

BR-116

BR-290

BR-285

Ferrovias

O Rio Grande do Sul, hoje, possui uma malha de 3.260 quilômetros de linhas e ramais ferroviários, utilizadas para cargas. A maior parte apresenta bitola métrica, sendo que apenas cinco quilômetros apresentam bitola mista, com objetivo de realizar a integração com as malhas argentinas e uruguaias.




Atualmente, alguns trechos das ferrovias não estão em operação regular e os terminais ferroviários que apresentam maior concentração de cargas localizam-se nas proximidades da Grande Porto Alegre, Passo Fundo, Santa Maria, Cruz Alta e Uruguaiana.

Aeroportos internacionais

O Aeroporto Internacional Salgado Filho localiza-se em Porto Alegre e é o mais importante do estado, tendo uma movimentação de 5,6 milhões de passageiros ao ano (Infraero - 2009), envolvendo o movimento de 79 mil aeronaves por ano.




Em setembro de 2001 foi concluído um novo terminal, que tem capacidade para atender uma demanda de até quatro milhões de passageiros/ano, podendo receber até 28 aeronaves de grande porte.



Existe o Aeroporto Internacional de Pelotas, operado pelas linhas aéreas NHT. Localiza-se no sul do estado com voos até Erechim , Porto Alegre , Rio Grande e até mesmo para Montevidéu, no Uruguai.



Existe também o Aeroporto de Caxias do Sul, que é importante para o estado, e conta com três voos diários para São Paulo (exceto aos sábados, quando tem apenas um voo). É um aeroporto operado por uma companhia aérea, a Gol, que opera com Boeing 737.

Portos

O Porto de Rio Grande é de grande importância para o Mercosul, e também o principal ponto de multimodalidade do estado, fazendo com que parte do sistema rodoviário e ferroviário tenham o Porto de Rio Grande como foco. O Porto de Rio Grande, em 2005, chegou a 18 milhões de toneladas, consolidado como o segundo maior porto com movimento de containers do Brasil, e o terceiro em cargas.




Os principais portos são:



♦Porto de Rio Grande

♦Porto de Porto Alegre

♦Porto de Estrela

♦Porto de Pelotas

Turismo

O Rio Grande do Sul é um estado com vastas opções de turismo. O estado recebe anualmente cerca de 2,0 milhões de turistas de fora do país. As praias do litoral norte nas cidade de Capão da Canoa, Tramandaí e Torres são as mais conhecidas no estado, esta última apresentando falésias. São três pedras que ficam na beira do mar, sendo que uma delas avança mar a dentro em uma altura de 30 metros. No litoral sul destaca-se a praia do Cassino, em Rio Grande, contante no Guiness Book como a maior praia do mundo. Também destacam-se as praia da Laguna dos Patos, principalmente as praias de São Lourenço do Sul, Tapes e Pelotas (Praia do Laranjal).




As serras atraem milhares de turistas todos os anos, no inverno e verão. As cidades de Gramado e Canela são conhecidas na época de Natal pela decoração das cidades, juntamente com os parques natalinos. No inverno, os turistas visitam essas cidades juntamente com São José dos Ausentes e Cambará do Sul, devido às temperaturas baixas, muitas vezes negativas e com a possibilidade de queda de neve, para a felicidade dos turistas.



Nas mesmas se encontram os cânions de Itaimbezinho e da Fortaleza, os quais são dos maiores do Brasil. Em Gramado acontece o Festival de Cinema. Na conhecida como "Pequena Itália", em que se localizam as cidades de Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Garibaldi, pode-se encontrar as melhores vinícolas do Brasil. Ainda a oeste, se encontram as Missões Jesuíticas, nas cidade de São Miguel das Missões e arredores.



Embora com menor destaque turístico, a região de Pelotas, reconhecida por ser o município brasileiro do doce e por possuir grandes monumentos e prédios tradicionais e seculares, vem alcançando destaque com a festa anual denominada Fenadoce.



Outro destaque do turismo rio-grandense é a Oktoberfest, uma festa de cultura alemã, realizada em várias cidades gaúchas. A principal Oktoberfest do Rio Grande do Sul é a de Santa Cruz do Sul, que teve na edição de 2008, mais de 450.000 visitantes. A "Festa da Alegria" de Santa Cruz do Sul é a 2ª maior do Brasil, atrás apenas da Oktoberfest de Blumenau(SC), e a 3ª maior do mundo, atrás de Blumenau(SC) e de Munique, na própria Alemanha. Cidades como Igrejinha, também realizam a Oktoberfest

Indústria

O Rio Grande do Sul é um dos estados com maior grau de industrialização no país. O principal gênero de indústria é o de produtos alimentícios, responsável por substancial parcela do valor da produção fabril. Seguem-se a metalurgia e as indústrias mecânica, química, farmacêutica, de vestuário e calçado e de madeira e mobiliário.




A área industrial da região de Porto Alegre é a mais desenvolvida do estado. Os principais produtos são carnes frigorificadas, charques, massas alimentícias e óleo de soja. A indústria de calçados e artefatos de couro destaca-se particularmente em Novo Hamburgo, Sapiranga e Campo Bom, e em praticamente todos os outros municípios do Vale dos Sinos. A indústria mecânica e metalúrgica alcançam também considerável expressão, sobretudo em Porto Alegre, Novo Hamburgo, São Leopoldo e Canoas, além de Gravataí, Sapucaia do Sul, Esteio e Sapiranga que possuem grandes empresas do ramo e que também pertencem a Região Metropolitana de Porto Alegre. A esses centros junta-se São Jerônimo, que abriga a usina siderúrgica de Charqueadas.



Outra área industrial é a chamada região de colonização antiga, na qual se integram os municípios de Caxias do Sul, Garibaldi, Bento Gonçalves, Flores da Cunha, Farroupilha e Santa Cruz do Sul. A atividade fabril é marcada pela produção de vinho e beneficiamento de produtos agropastoris, tais como couro, banha, milho, trigo e fumo.



No restante do estado encontram-se diversos centros industriais dispersos, todos ligados ao processamento de matérias-primas agropastoris. Destacam-se nesse grupo Erechim, Passo Fundo, Santa Maria, Santana do Livramento, Rosário do Sul, Pelotas, Rio Grande e Bagé.

Extrativismo

As reservas de pinheiros do norte do estado, embora já limitadas em face da exploração intensa, constituem uma das principais riquezas vegetais. Os ervais, em apreciável extensão, também proporcionam extração vegetal para atender ao grande consumo regional. Vegetais taníferos, como, por exemplo, a acácia-negra, embora com produção reduzida, incluem-se entre os principais recursos da região.




Entre os produtos minerais do estado destacam-se o cobre e o carvão. O Rio Grande do Sul foi pioneiro no refino de petróleo, com a instalação, em 1932, da Destilaria Sul-Riograndense, em Uruguaiana. Duas refinarias de petróleo e um polo petroquímico, que utiliza matéria-prima da refinaria Alberto Pasqualini, da Petrobrás (Canoas), dão ao estado posição de destaque na petroquímica nacional. Entre as ocorrências minerais conhecidas encontram-se jazidas de carvão mineral, minérios de cobre, chumbo, tungstênio e cristal de rocha.

Agropecuária

Com uma expansão vertiginosa de sua cultura na década de 1970, a soja se tornou o principal produto agrícola do Rio Grande do Sul. A área de produção se encontra difundida por todo o quadrante noroeste do estado e compreende algumas porções da depressão central e sobretudo do planalto basáltico. O trigo, cultivado em condições ecológicas muito diferentes, é plantado quer em zonas de campo, quer em áreas florestais. Nas primeiras, assume o caráter de monocultura extensiva e mecanizada. Nas zonas de floresta surge como pequena lavoura integrada no sistema de rotação de cultura praticado por pequenos lavradores. A principal região produtora é o planalto basáltico, sobretudo sua porção ocidental.




O arroz é a cultura típica das áreas de menor altitude do estado. É quase sempre uma cultura irrigada e na planície litorânea, em decorrência da pobreza dos solos arenosos, recebe considerável aplicação de adubos químicos. O milho é cultura bastante difundida nas áreas de solos florestais e está comumente associado à criação de suínos, para o qual contribui como ração. A mandioca tem distribuição geográfica semelhante à do milho. Além de utilizada na alimentação da população rural, é empregada como forragem por criadores de suínos e bovinos.



O cultivo do fumo concentra-se na região da encosta inferior da serra Geral, nas zonas dos rios Taquari e Pardo. Outra cultura importante do estado é a da uva, que se concentra na região da alta encosta da serra Geral, nas zonas dos rios Taquari e Caí.



O Rio Grande do Sul destaca-se por sua produção agropecuária. O gado bovino criado na região do planalto destina-se sobretudo à produção de leite, enquanto que o criado no sul do estado, nos grandes estabelecimentos localizados na região da Campanha, ou estâncias, destina-se ao corte. A criação de ovinos concentra-se sobretudo na porção mais meridional da Campanha enquanto a de suínos, que absorve parte significativa da produção de milho e a mandioca é típica das regiões florestais.



Merecem destaque as pastagens naturais da campanha gaúcha, em sua maioria utilizadas em pastoreio continuado e geralmente em potreiros de grande extensão, de modo a permitir a expansão das atividades pecuárias, de grande repercussão na economia regional.

Imigrantes italianos

Em 1870, o governo do Rio Grande do Sul criou colônias na região das Serras gaúchas e esperava-se atrair 40 mil imigrantes alemães para que ocupassem a região. Porém, as notícias de que os alemães estavam enfrentando problemas no Brasil fizeram com que cada vez menos imigrantes viessem da Alemanha. Isso obrigou o governo a procurar por uma nova fonte de imigrantes: os italianos. Em 1875, chegou o primeiro grupo, oriundo da Lombardia, que se estabeleceu em Nova Milano. Mais grupos, vindos principalmente da região do Vêneto, mas também do Trentino e do Friuli, se instalaram na região onde atualmente estão as cidades de Garibaldi, Bento Gonçalves, Farroupilha e Caxias do Sul. Depois alguns grupos se deslocaram para as regiões de Encantado, Guaporé, Veranópolis, Serafina Corrêa e Casca e, posteriormente, para a região de Santa Maria, Vale Vêneto, Nova Treviso e Silveira Martins. Ali eles passaram a viver da plantação de milho, trigo e outros produtos agrícolas, porém, a introdução do cultivo de vinho na região tornou a vinicultura a principal economia dos colonos italianos. De 1875 a 1914, cerca de 100 mil italianos foram introduzidos no Rio Grande do Sul. A colonização italiana foi efetuada no alto das serras, pois as terras baixas já estavam ocupadas pelos alemães. Assim, nas regiões altas do Rio Grande do Sul, a cultura de origem italiana predomina.

Imigrantes alemães

A população do Rio Grande do Sul não passava de 100 mil pessoas no ano da Independência do Brasil, composta por estancieiros e seus escravos, sendo a grande maioria concentrada na região dos pampas ou na região de Porto Alegre. Preocupado com a escassez de habitantes e a cobiça dos países vizinhos sobre o Sul do Brasil, o Imperador Dom Pedro I resolveu atrair imigrantes para a região. Casado com a princesa austríaca Dona Leopoldina, o imperador optou pelos imigrantes alemães, conhecidos por serem trabalhadores e guerreiros. O major Antonio Schaffer foi mandado para a Alemanha e ficou responsável por encontrar pessoas que estivessem dispostar a imigrar para o Brasil. Nos arredores de Hamburgo, o major agrupou 9 famílias, ao todo 39 pessoas que, após vários dias de viagem, chegaram ao Rio de Janeiro e mais tarde foram encaminhadas para o Rio Grande do Sul.




Os primeiros alemães chegaram ao que seria atualmente o município de São Leopoldo, a 25 de julho de 1824. Foram-lhes prometidos 50 hectares de terra para cada família, além de porcos, cavalos e sementes para que pudessem se desenvolver. Apenas as terras foram dadas, sendo os alemães prontamente abandonados à própria sorte nos primeiros anos. A região era coberta por florestas e os imigrantes tinham que construir suas próprias casas e desenvolver a terra para sua sobrevivência. Nos primeiros seis anos, entraram no Rio Grande do Sul 5.350 alemães. Apesar de abandonados pelo governo brasileiro, os colonos se expandiram por toda a região do Vale do Rio dos Sinos, mantendo-se distantes dos estancieiros gaúchos que estavam à procura de mão-de-obra barata para criar o gado.




Nos primeiros cinquenta anos de colonização, foram introduzidos mais de 30 mil alemães no Rio Grande do Sul. Eles se agruparam em diversas colônias rurais, dependendo da região de origem. Porém, com o passar do tempo, houve a mistura de alemães das mais diversas partes da Alemanha. As colônias nasceram principalmente na beira de rios, e ali nascia um novo Rio Grande do Sul, totalmente diferente do mundo gaúcho. Os colonos alemães criaram em terras brasileiras o ambiente que deixaram na Alemanha, mantendo a língua alemã e as tradições germânicas. Mas, com o decorrer da colonização, inevitavelmente os colonos alemães passaram a ter contato com a população gaúcha, ocorrendo o fenômeno do abrasileiramento desses imigrantes.



Na região do Vale dos Sinos, os alemães deram os primeiros passos da indústria brasileira. Ali foram criadas fábricas de sapatos, têxtil e de algodão, principalmente para o mercado regional.

Vegetação

Dois tipos de cobertura vegetal ocorrem no Rio Grande do Sul: campos e florestas. Os campos ocupam cerca de 66% da superfície do estado. De modo geral recobrem as áreas de topografia regular, plana ou ligeiramente ondulada, ou seja, a depressão central e a maior parte do planalto basáltico.




As florestas cobrem 29% do território estadual. Aparecem na encosta e nas porções mais acidentadas no planalto basáltico, no planalto dissecado de sudeste e, ainda, na forma de capões e matas ciliares, dispersas pelos campos, que recobrem o resto do estado. Nas áreas de maior altitude, com mais de 400m, domina a chamada mata de pinheiros, uma floresta mista de latifoliadas e coníferas, a chamada mata de pinheiros. Nas demais áreas ocorre a floresta latifoliada.



Nos dois tipos de floresta está presente a erva-mate, objeto de exploração econômica desde o início do povoamento do estado. Em cerca de cinco por cento do território ocorre a vegetação do tipo litorâneo, que se desenvolve nos areais da costa.

Hidrografia

A rede de drenagem compreende rios que pertencem à bacia do Uruguai e rios que correm para o Atlântico. Os rios Jacuí, Taquari, Caí, Gravataí, Guaíba e dos Sinos, entre outros, são razoavelmente aproveitados para a navegação. Toda a região ocidental do estado e uma estreita faixa de terras ao longo da divisa com Santa Catarina pertencem à bacia do Uruguai. Compreende, além do rio Uruguai e seu formador, o Pelotas, os afluentes da margem esquerda: o Passo Fundo, o Ijuí, o Piratini, o Ibicuí e o Quaraí.




À vertente atlântica pertence toda a metade oriental do estado, drenada por rios cujas águas, antes de atingir o Atlântico, vão ter a uma das lagoas litorâneas. Assim, a lagoa Mirim recolhe as águas do rio Jaguarão, a lagoa dos Patos, as dos rios Turuçu, Camaquã e Jacuí, as deste último por meio do estuário denominado Guaíba. A lagoa dos Patos se comunica com a lagoa Mirim através do canal de São Gonçalo, e com o Atlântico por meio da barra do Rio Grande. Além das duas grandes lagoas, há numerosas outras, menores, na planície litorânea, entre elas a Itapeva, dos Quadros, do Peixe e Mangueira.

Clima

O clima do Rio Grande do Sul é subtropical úmido (ou temperado), constituído por quatro estações razoavelmente bem definidas, com invernos moderadamente frios e verões quentes (amenos nas partes mais elevadas), separados por estações intermediárias com aproximadamente três meses de duração, e chuvas bem distribuídas ao longo do ano.




Devido às diferenças altimétricas, o clima do estado divide-se ainda, segundo a classificação climática de Köppen, nos tipos Cfa e Cfb. O clima subtropical úmido com verões amenos (Cfb) ocorre na Serra do Sudeste e na Serra do Nordeste, onde as temperaturas médias dos meses de verão ficam abaixo dos 22 °C, e o tipo Cfa nas demais regiões, onde a temperatura média do mais quente ultrapassa os 22 °C.



Devido à sua situação latitudinal (inserida no contexto das latitudes médias), o Rio Grande do Sul apresenta características peculiares diferentes do clima do resto do Brasil. As temperaturas do estado, em diversas regiões, estão entre as mais baixas do inverno brasileiro, chegando a -6 °C em cidades como Bom Jesus, São José dos Ausentes e Vacaria, com geadas freqüentes e ocasional precipitação de neve.



A temperatura mínima registrada no estado foi de -9,8 °C no município de Bom Jesus, em 1º de agosto de 1955, enquanto a temperatura máxima registrada foi de 42,6 °C em Jaguarão, no sul do estado, em 1943. Municípios como Uruguaiana, Lajeado e Campo Bom destacam-se em recordes de temperaturas altas no verão, registrando valores que, por vezes, chegam aos 40 °C. O estado está ainda sujeito, no outono e no inverno, ao fenômeno do veranico, que consiste de uma sucessão de dias com temperaturas anormalmente elevadas para a estação.




No estado, a neve ocorre com maior frequência nas regiões serranas do nordeste, entre as altitudes de 900 a 1.400 m, denominadas de Campos de Cima da Serra, onde estão as cidades mais frias do país, como São José dos Ausentes, Bom Jesus e Cambará do Sul (acima de 1.000 m de altitude), e Vacaria, São Francisco de Paula, Monte Alegre dos Campos, Muitos Capões, Esmeralda e Jaquirana (acima de 900 m), locais em que o fenômeno ocorre praticamente em todos os anos (geralmente com fraca intensidade e em poucos dias no inverno), além de outras cidades acima dos 600 metros de elevação, de forma mais esporádica. No resto do estado, a neve é muito rara ou nunca registrada. Porém, fortes geadas podem atingir toda a área estadual.



Dos ventos que sopram no estado, dois têm denominações locais: o pampeiro, vento tépido, procedente dos pampas argentinos; e o minuano, vento frio e seco, originário dos contrafortes da cordilheira dos Andes.

Planalto Basáltico

A porção norte e oeste do estado é ocupada pelo Planalto Basáltico, que descreve uma meia-lua em torno da depressão central. Esse planalto, que tem como traço marcante a estrutura geológica, é formado pelo acúmulo ou empilhamento de sucessivos derrames basálticos (isto é, derrames de lava), intercalados de camadas de arenito. Alcançam espessura muito variável. No nordeste do estado registra-se a espessura máxima, responsável pela maior elevação do planalto nessa área.




A superfície do planalto apresenta uma inclinação geral de leste para oeste. No nordeste, junto ao litoral, alcança sua maior elevação, entre 1.000 e 1.100m; em Vacaria atinge 960m; em Carazinho, 602m. Em Cruz Alta, 469m; no extremo oeste do estado, junto à barranca do rio Uruguai, não ultrapassa cem metros. A topografia é plana ou levemente ondulada, mas os rios, que banham a parte mais elevada, abriram nela profundos sulcos ou vales, isolando compartimentos tabulares.



Um aspecto saliente do planalto é a forma de transição para as terras mais baixas com que se articula. A nordeste, cai diretamente sobre a planície litorânea, com um paredão íngreme ou escarpa, de quase mil metros de desnível: são os chamados "aparados da serra". Os rios favorecidos pelo forte declive abriram aí profundas gargantas ou taimbés. Nesse trecho, próximo à divisa com Santa Catarina, a escarpa à borda do planalto corre paralela à costa. À altura de Osório, desvia-se bruscamente para oeste e a partir daí vai diminuindo progressivamente de altura. Nesse trecho voltado para o sul, os rios que correm para a depressão central abriram amplos vales. O rebordo do planalto basáltico recebe no Rio Grande do Sul, como nos demais estados meridionais, a denominação de Serra Geral.

Depressão Central

Constituída por terrenos da era paleozóica, a Depressão Central forma um arco em torno do planalto dissecado de sudeste, envolvendo-o dos lados norte, oeste e sul. Forma um amplo corredor com aproximadamente cinquenta quilômetros de largura média e 770 km de extensão, dos quais 450 no sentido leste-oeste, 120 no sentido norte-sul e 200 no sentido oeste-leste. A topografia suave e a pequena altitude em relação ao nível do mar (menos de cem metros), permitem classificar a depressão central como uma planície suavemente ondulada.

Planalto Dissecado de Sudeste

Também denominado impropriamente Serras de Sudeste, o planalto dissecado de sudeste compreende um conjunto de ondulações cujo nível mais alto não ultrapassa 500 m. Trata-se de um planalto antigo, cuja superfície tabular só foi preservada entre alguns rios. Esses terrenos pré-cambrianos constituem o chamado escudo rio-grandense e ocupam toda a porção sudeste do estado, formando uma área triangular cujos vértices correspondem aproximadamente às cidades de Porto Alegre, Dom Pedrito e Jaguarão. O conjunto está dividido, pelo vale do rio Camaquã, em duas grandes unidades, uma ao norte e outra ao sul, denominadas serras de Herval e Tapes, respectivamente. É o domínio típico das campinas, cuja melhor expressão é encontrada na campanha gaúcha.

Planície litorânea

Toda a fachada leste do estado é ocupada pela planície litorânea, que consiste em terrenos arenosos com cerca de 500 km de extensão no sentido nordeste-sudoeste e largura muito variável. Os areais se desenvolvem tanto nas margens orientais quanto nas ocidentais das lagoas dos Patos e Mirim. Essas lagoas apresentam um desenho característico, com recorte lobulado, em virtude das pontas de areia que de uma e outra margem se projetam para dentro delas. Ao contrário do que acontece no interior das lagoas, a linha da costa apresenta traçado regular. A planície litorânea é constituída pela justaposição de cordões litorâneos (restingas), que às vezes deixam entre si espaços vazios ocupados por lagoas alongadas ou banhados (antigas lagoas colmatadas).

Geologia e relevo

O estado do Rio Grande do Sul apresenta, em sua maior parte, relevo baixo, com setenta por cento de seu território a menos de 300m de altitude. A única porção elevada, com mais de 600m de altitude, no nordeste, compreende 11% da superfície total. Podem-se descrever quatro unidades morfológicas no estado: a planície litorânea, o planalto dissecado de sudeste, a depressão central e o planalto basáltico.

Geografia

O estado do Rio Grande do Sul ocupa uma área de 281.748,538 km² (cerca de pouco mais que 3% de todo território nacional, equivalente ao do Equador) e com fuso horário -3 horas em relação a hora mundial GMT. Todo o seu território está abaixo do Trópico de Capricórnio. No Brasil, o estado faz parte da região Sul, fazendo fronteiras com o estado de Santa Catarina e dois países: Uruguai e Argentina. É banhado pelo oceano Atlântico e possui duas das maiores lagoas do Brasil: a Lagoa Mirim e a Lagoa Mangueira, além de possuir uma das maiores lagunas do mundo: a Lagoa dos Patos, que possui água salobra.




Sua população constitui cerca de 6% do número de habitantes do país.

História

Existem vestígios arqueológicos que atestam a existência de grupos indígenas na região desde 12 mil anos a.C., entre os principais grupos destacamos os minuanos e os guaranis.




No século XVI, com a descoberta do Novo Mundo, o Rio Grande do Sul passou a fazer parte do reino espanhol pelo Tratado de Tordesilhas. Em 1627, jesuítas espanhóis criaram missões, próximas ao rio Uruguai, mas foram expulsos pelos portugueses, em 1680, quando a coroa portuguesa resolveu assumir seu domínio, fundando a Colônia do Sacramento. Os jesuítas espanhóis estabeleceram, em 1687, os Sete Povos das Missões.



Em 1737, uma expedição militar portuguesa comandada pelo brigadeiro José da Silva Pais foi enviada para garantir aos lusitanos a posse de terras no sul, objeto de disputa entre Portugal e Espanha. Para efetuar essa posse militarmente, José da Silva Pais construiu nesse mesmo ano um forte na barra da Lagoa dos Patos, que é a origem da atual cidade de Rio Grande, primeiro marco da colonização portuguesa no Rio Grande do Sul.



Em 1742, os colonizadores portugueses iniciaram uma vila que viria a ser Porto Alegre. As lutas pela posse das terras, entre portugueses e espanhóis, tiveram fim em 1801, quando os próprios sul-riograndenses dominaram os Sete Povos das Missões, incorporando-os ao seu território.



Em 1807, a área foi elevada à categoria de capitania. O município de Viamão antecedeu Porto Alegre como sede do governo. Durante o período colonial a região foi palco de inúmeros conflitos entre hispano-americanos e luso-brasileiros.

No século XIX, com a formação do Império do Brasil, a região seria elevada ao status de província e teve grande importância nos conflitos entre o recém formado império e as jovens repúblicas platinas, iniciando pela Guerra da Cisplatina. Foi no Rio Grande do Sul onde deflagrou uma das mais significativas revoltas durante o período regencial, a Guerra dos Farrapos (1835-1845), que perdurou até os primeiros anos do Segundo Reinado, sendo também um dos primeiros marcos na história, cultura e identidade da região. A província foi também importante na luta contra Juan Manuel de Rosas (1852) e na Guerra do Paraguai (1864-70). As disputas políticas locais voltaram a aflorar no início da República e só no governo de Getúlio Vargas (1928) o estado foi pacificado.




Grupos de alemães começaram a chegar a partir de 1824 e de italianos após 1875. O objetivo era ocupar o espaço do estado, afim de fortalecer as fronteiras, formar batalhões estrangeiros e fomentar a economia.



Em meados de 1880, o estado apresentava uma economia de caráter fundamentalmente agropecuário, dividida em duas matrizes socioeconômicas: a atividade ligada à pecuária e ao charque na região da Campanha (sul do estado) e a agricultura e o artesanato colonial na Serra (norte do estado).



Atualmente, o Rio Grande do Sul é uma das 27 unidades federativas do Brasil e continua como referência em economia agrícola, apesar da relevante industrialização.

Cidades do Estado do Rio Grande do Sul

--------------------------------------------------------------------------------


Agua Santa


Agudo


Ajuricaba


Alecrim


Alegrete


Alegria


Alpestre


Alto Alegre


Alto Feliz


Alvorada


Amaral Ferrador


Ametista do Sul


Andre da Rocha


Anta Gorda


Antonio Prado


Arambare


Ararica


Aratiba


Arroio Grande


Arroio do Meio


Arroio do Sal


Arroio do Tigre


Arroio dos Ratos


Arvorezinha


Augusto Pestana


Aurea


Bage


Balneario Pinhal


Barao de Cotegipe


Barao do Triunfo


Barao


Barra Funda


Barra do Guarita


Barra do Quarai


Barra do Ribeiro


Barra do Rio Azul


Barracao


Barros Cassal


Benjamin Constant do Sul


Bento Goncalves


Boa Vista das Missoes


Boa Vista do Burica


Boa Vista do Sul


Bom Jesus


Bom Principio


Bom Progresso


Bom Retiro do Sul


Boqueirao do Leao


Bossoroca


Braga


Brochier


Butia


Cacapava do Sul


Cacequi


Cachoeira do Sul


Cachoeirinha


Cacique Doble


Caibate


Caicara


Camaqua


Camargo


Cambara do Sul


Campestre da Serra


Campina das Missoes


Campinas do Sul


Campo Bom


Campo Novo


Campos Borges


Candelaria


Candido Godoi


Candiota


Canela


Cangucu


Canoas


Capao da Canoa


Capao do Leao


Capela de Santana


Capitao


Capivari do Sul


Caraa


Carazinho


Carlos Barbosa


Carlos Gomes


Casca


Caseiros


Catuipe


Caxias do Sul


Centenario


Cerrito


Cerro Branco


Cerro Grande do Sul


Cerro Grande


Cerro Largo


Chapada


Charqueadas


Charrua


Chiapeta


Chui


Chuvisca


Cidreira


Ciriaco


Colinas


Colorado


Condor


Constantina


Coqueiros do Sul


Coronel Barros


Coronel Bicaco


Cotipora


Coxilha


Crissiumal


Cristal do Sul


Cristal


Cruz Alta


Cruzeiro do Sul


David Canabarro


Derrubadas


Dezesseis de Novembro


Dilermano de Aguiar


Dois Irmaos das Missoes


Dois Irmaos


Dois Lajeados


Dom Feliciano


Dom Pedrito


Dom Pedro de Alcantara


Dona Francisca


Doutor Mauricio Cardoso


Doutor Ricardo


Eldorado do Sul


Encantado


Encruzilhada do Sul


Engenho Velho


Entre Rios do Sul


Entre-Ijuis


Erebango


Erechim


Ernestina


Erval Grande


Erval Seco


Esmeralda


Esperanca do Sul


Espumoso


Estacao


Estancia Velha


Esteio


Estrela Velha


Estrela


Eugenio de Castro


Fagundes Varela


Farroupilha


Faxinal do Soturno


Faxinalzinho


Fazenda Vilanova


Feliz


Flores da Cunha


Floriano Peixoto


Fontoura Xavier


Formigueiro


Fortaleza dos Valos


Frederico Westphalen


Garibaldi


Garruchos


Gaurama


General Camara


Gentil


Getulio Vargas


Girua


Glorinha


Gramado Xavier


Gramado dos Loureiros


Gramado


Gravatai


Guabiju


Guaiba


Guapore


Guarani das Missoes


Harmonia


Herval


Herveiras


Horizontina


Hulha Negra


Humaita


Ibarama


Ibiaca


Ibiraiaras


Ibirapuita


Ibiruba


Igrejinha


Ijui


Ilopolis


Imbe


Imigrante


Independencia


Inhacora


Ipe


Ipiranga do Sul


Irai


Itaara


Itacurubi


Itapuca


Itaqui


Itatiba do Sul


Ivora


Ivoti


Jaboticaba


Jacutinga


Jaguarao


Jaguari


Jaquirana


Jari


Joia


Julio de Castilhos


Lagoa Vermelha


Lagoa dos Tres Cantos


Lagoao


Lajeado do Bugre


Lajeado


Lavras do Sul


Liberato Salzano


Lindolfo Collor


Linha Nova


Macambara


Machadinho


Mampituba


Manoel Viana


Maquine


Marata


Marau


Marcelino Ramos


Mariana Pimentel


Mariano Moro


Marques de Souza


Mata


Mato Castelhano


Mato Leitao


Maximiliano de Almeida


Minas do Leao


Miraguai


Montauri


Monte Alegre dos Campos


Monte Belo do Sul


Montenegro


Mormaco


Morrinhos do Sul


Morro Redondo


Morro Reuter


Mostardas


Mucum


Muitos Capoes


Muliterno


Nao-Me-Toque


Nicolau Vergueiro


Nonoai


Nova Alvorada


Nova Araca


Nova Bassano


Nova Boa Vista


Nova Brescia


Nova Candelaria


Nova Esperanca do Sul


Nova Hartz


Nova Padua


Nova Palma


Nova Petropolis


Nova Prata


Nova Ramada


Nova Roma do Sul


Nova Santa Rita


Novo Barreiro


Novo Cabrais


Novo Hamburgo


Novo Machado


Novo Tiradentes


Osorio


Paim Filho


Palmares do Sul


Palmeira das Missoes


Palmitinho


Panambi


Pantano Grande


Parai


Paraiso do Sul


Pareci Novo


Parobe


Passa Sete


Passo Fundo


Passo do Sobrado


Paverama


Pedro Osorio


Pejucara


Pelotas


Picada Cafe


Pinhal Grande


Pinhal


Pinheirinho do Vale


Pinheiro Machado


Pirapo


Piratini


Planalto


Poco das Antas


Pontao


Ponte Preta


Portao


Porto Alegre


Porto Lucena


Porto Maua


Porto Vera Cruz


Porto Xavier


Pouso Novo


Presidente Lucena


Progresso


Protasio Alves


Putinga


Quarai


Quevedos


Quinze de Novembro


Redentora


Relvado


Restinga Seca


Rio Grande


Rio Pardo


Rio dos Indios


Riozinho


Roca Sales


Rodeio Bonito


Rolante


Ronda Alta


Rondinha


Roque Gonzales


Rosario do Sul


Sagrada Familia


Saldanha Marinho


Salto do Jacui


Salvador das Missoes


Salvador do Sul


Sananduva


Santa Barbara do Sul


Santa Clara do Sul


Santa Cruz do Sul


Santa Maria do Herval


Santa Maria


Santa Rosa


Santa Tereza


Santa Vitoria do Palmar


Santana da Boa Vista


Santana do Livramento


Santiago


Santo Angelo


Santo Antonio da Patrulha


Santo Antonio das Missoes


Santo Antonio do Palma


Santo Antonio do Planalto


Santo Augusto


Santo Cristo


Santo Expedito do Sul


Sao Borja


Sao Domingos do Sul


Sao Francisco de Assis


Sao Francisco de Paula


Sao Gabriel


Sao Jeronimo


Sao Joao da Urtiga


Sao Joao do Polesine


Sao Jorge


Sao Jose das Missoes


Sao Jose do Herval


Sao Jose do Hortencio


Sao Jose do Inhacora


Sao Jose do Norte


Sao Jose do Ouro


Sao Jose dos Ausentes


Sao Leopoldo


Sao Lourenco do Sul


Sao Luiz Gonzaga


Sao Marcos


Sao Martinho da Serra


Sao Martinho


Sao Miguel das Missoes


Sao Nicolau


Sao Paulo das Missoes


Sao Pedro da Serra


Sao Pedro do Butia


Sao Pedro do Sul


Sao Sebastiao do Cai


Sao Sepe


Sao Valentim do Sul


Sao Valentim


Sao Valerio do Sul


Sao Vendelino


Sao Vicente do Sul


Sapiranga


Sapucaia do Sul


Sarandi


Seberi


Sede Nova


Segredo


Selbach


Senador Salgado Filho


Sentinela do Sul


Serafina Correa


Serio


Sertao Santana


Sertao


Sete de Setembro


Severiano de Almeida


Silveira Martins


Sinimbu


Sobradinho


Soledade


Tabai


Tapejara


Tapera


Tapes


Taquara


Taquari


Taquarucu do Sul


Tavares


Tenente Portela


Terra de Areia


Teutonia


Tiradentes do Sul


Toropi


Torres


Tramandai


Travesseiro


Tres Arroios


Tres Cachoeiras


Tres Coroas


Tres Forquilhas


Tres Palmeiras


Tres Passos


Tres de Maio


Trindade do Sul


Triunfo


Tucunduva


Tunas


Tupanci do Sul


Tupancireta


Tupandi


Tuparendi


Turucu


Ubiretama


Uniao da Serra


Unistalda


Uruguaiana


Vacaria


Vale Real


Vale Verde


Vale do Sol


Vanini


Venancio Aires


Vera Cruz


Veranopolis


Vespasiano Correa


Viadutos


Viamao


Vicente Dutra


Victor Graeff


Vila Flores


Vila Langaro


Vila Maria


Vila Nova do Sul


Vista Alegre do Prata


Vista Alegre


Vista Gaucha


Vitoria das Missoes


Xangri-la

BACIAS E SUB-BACIAS HIDROGRÁFICAS

O território do RS é formado por 3 grandes bacias hidrográficas: a Bacia do Uruguai, a qual faz parte da Bacia do Rio da Prata e abrange cerca de 57% da área total do Estado; a bacia do Guaíba com 30% do total e a Bacia Litorânea com 13% do total.




O uso do solo da primeira está vinculado principalmente às atividades agropecuárias e agroindustriais.



A segunda apresenta áreas de grande concentração industrial e urbana, sendo a mais densamente povoada do Estado, além de sediar atividades diversificadas incluindo indústria, agropecuária e agroindustria, entre outras.



A terceira apresenta usos do solo predominantemente vinculados às atividades agropecuárias, agroindustriais e industriais.



No Rio Grande do Sul a gestão dos recursos hídricos vem alcançando importantes avanços com a instalação dos Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas cujo trabalho visa definir instrumentos de planejamento e gestão dos recursos hídricos, promovendo a sua recuperação e conservação.

Das 23 sub-bacias do Estado, 16 já contam com Comitês instalados e operantes, 4 apresentam comissões provisórias e 4 são bacias compartilhadas que necessitam tratamento especial.

Bacias Hidrográficas

Apresentação






A bacia hidrográfica pode ser entendida como um "Conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes. A noção de bacia hidrográfica inclui naturalmente a existência de cabeceiras ou nascentes, divisores d'água, cursos d'água principais, afluentes, subafluentes, etc. Em todas as bacias hidrográficas deve existir uma hierarquização na rede hídrica e a água se escoa normalmente dos pontos mais altos para os mais baixos. O conceito de bacia hidrográfica deve incluir também noção de dinamismo, por causa das modificações que ocorrem nas linhas divisórias de água sob o efeito dos agentes erosivos, alargando ou diminuindo a área da bacia".

O artigo 171 da Constituição Estadual estabeleceu um modelo sistêmico para o gestão das águas do Rio Grande do Sul, no qual a bacia hidrográfica foi definida como unidade básica de planejamento e gestão. A Lei 10.350/1994 regulamentou este artigo e estabeleceu, para cada bacia do Estado, a formação de um comitê de gerenciamento, o comitê de bacia.


Para o Rio Grande do Sul, de acordo com a referida lei, foi determinada a existência de três Regiões Hidrográficas, as quais foram subdivididas em bacias hidrográficas, totalizando, até o presente momento, 23 unidades. Para cada uma destas está previsto a formação de um comitê para a gestão integrada dos seus recursos hídricos.
O artigo 171 da Constituição Estadual estabeleceu um modelo sistêmico para o gestão das águas do Rio Grande do Sul, no qual a bacia hidrográfica foi definida como unidade básica de planejamento e gestão. A Lei 10.350/1994 regulamentou este artigo e estabeleceu, para cada bacia do Estado, a formação de um comitê de gerenciamento, o comitê de bacia.


Para o Rio Grande do Sul, de acordo com a referida lei, foi determinada a existência de três Regiões Hidrográficas, as quais foram subdivididas em bacias hidrográficas, totalizando, até o presente momento, 23 unidades. Para cada uma destas está previsto a formação de um comitê para a gestão integrada dos seus recursos hídricos.