Eu quero andar nas coxilhas sentindo as flechilhas das ervas do
chão
Ter os pés roseteado de campo ficar mais trigueiro como o sol
de verão
Fazer versos cantando as belezas dessa natureza sem par
E mostrar para quem quiser ver um lugar pra viver sem chorar
É o meu Rio Grande do Sul céu, sol, sul terra e cor
Onde tudo que se planta cresce o que mais floresce é o amor
É o meu Rio Grande do Sul céu, sol, sul terra e cor
Onde tudo que se planta cresce o que mais floresce é o amor
Eu quero me banhar nas fontes e olhar horizontes com Deus
E sentir que as cantigas nativas continuam vivas para os filhos
meus
Ver os campos cheios de crianças sorrindo felizes a cantar
E mostrar para quem quiser um lugar pra viver sem chorar
É o meu Rio Grande do Sul céu, sol, sul terra e cor
Onde tudo que se planta cresce o que mais floresce é o amor
É o meu Rio Grande do Sul céu, sol, sul terra e cor
Onde tudo que se planta cresce o que mais floresce é o amor
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Hino do Rio Grande do Sul
Como a aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o 20 de Setembro
O precursor da liberdade
Mostremos valor constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra
De modelo a toda Terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra
Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo
Mostremos valor constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra
De modelo a toda Terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra
Do farol da divindade
Foi o 20 de Setembro
O precursor da liberdade
Mostremos valor constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra
De modelo a toda Terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra
Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo
Mostremos valor constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra
De modelo a toda Terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra
Lista de músicos gaúchos
Acústicos & Valvulados – Indie rock, rock gaúcho
Akashic – Metal progressivo
Alemão Ronaldo – Rock and roll
Almôndegas – Rock gaúcho, música nativista
Apocalypse – Rock progressivo
Armandinho – Pop rock, reggae
Aristóteles de Ananias Jr. – Rock experimental
Bando Gaúcho – Tchê music
Bandaliera – Rock and roll, rock gaúcho
Bebeco Garcia – Rock and roll, Blues, rock gaúcho
Bidê ou Balde – Indie rock, rock gaúcho
Bixo da Seda – Rock gaúcho, rock progressivo
Cachorro Grande – Rock and roll, rock gaúcho
Cartolas – Indie rock
Camerata Brasileira – Jazz
Chimarruts – Reggae
Chiquito & Bordoneio – Tchê music
Cidadão Quem – Pop rock
Comunidade Nin-Jitsu – Funk rock
Da Guedes – Rap, hip hop
DeFalla – Rock and roll, rock gaúcho
Delicatessen – Jazz
Doidivanas – Rock and roll
Duca Leindecker – Pop rock
Elephant Pain – Rock alternativo
Eloy Fritsch – Eletrônico,instrumental,progressivo
Engenheiros do Hawaii – Pop rock
Expresso 25 – Pop rock
Ex-Machina – Música erudita experimental
Família Lima – MPB, música clássica
Fernando Noronha & Black Soul – Blues rock
Frank Jorge – Rock gaúcho, indie rock
Fresno – Pop rock, hardcore melódico
Fu Wang Foo – Rock gaúcho
Garotos de Ouro – Bailão, forró
Garotos da Rua – Rock gaúcho
Graforréia Xilarmônica – Rock gaúcho, indie rock
Groove James – Groove
Grupo Altares – Soul
Hangar – Metal progressivo
Hibria – Power metal
Humberto Gessinger – Rock progressivo
Júpiter Maçã – Rock psicodélico
Kleiton & Kledir – MPB, rock gaúcho
Krisiun – Thrash metal, death metal
Laranja Freak – Rock psicodélico
Leviaethan – Thrash metal
Locomotores – Rock gaúcho
Lupicínio Rodrigues – Samba, bolero
Magician – Heavy metal
Mano Lima – Música nativista
Marcelo Birck – Rock experimental, rock gaúcho
Maria do Relento – Rock progressivo
Mr. Pi – Pop rock, Rock and roll
Musical San Marino – Bailão, forró
Nei Lisboa – Rock and roll, rock gaúcho
Nei Van Soria – Rock gaúcho, pop rock
Nenhum de Nós – Pop rock, rock alternativo
Neto Fagundes – Música nativista
Os Brasas – Rock and roll
Os Cascavelletes – Rock gaúcho, porno rock, rock psicodélico
Os Fagundes – Música nativista
Os Mirins – Música nativista
Os Monarcas – Música nativista
Os Replicantes – Punk rock
Os Serranos – Música nativista
Papas da Língua – Pop rock, reggae
Pata de Elefante – Rock instrumental
Pública – Rock alternativo, indie rock
Pull Down – Rock alternativo
Pure Feeling – Reggae
Reação em Cadeia – Rock alternativo, pop rock
Renato Velho – Bluegrass, folk
Rosa Tattooada – Hard rock
She's Ok – Rock and roll
Sombrero Luminoso – Pop rock
Superguidis – Indie rock
Superphones – Rock alternativo
Tangos & Tragédias – Polca, folk rock
Teixeirinha – Música nativista
Tenente Cascavel – Rock and roll, rock gaúcho
Tchê Barbaridade – Tchê music
Tchê Garotos – Tchê music
Tequila Baby – Punk rock
Trem 27 – Bluegrass
The Hard Working Band – Soul
TNT – Rock and roll, rock gaúcho, hard rock
Ultramen – Pop rock, samba rock, rock gaúcho
Video Hits – Pop rock, rock gaúcho
Vera Loca – Rock and Roll
Walverdes – Stoner rock
Wander Wildner – Rock gaúcho, rock cômico
Wonkavision – Power pop
Yanto Laitano – Rock, power pop, música experimental
Akashic – Metal progressivo
Alemão Ronaldo – Rock and roll
Almôndegas – Rock gaúcho, música nativista
Apocalypse – Rock progressivo
Armandinho – Pop rock, reggae
Aristóteles de Ananias Jr. – Rock experimental
Bando Gaúcho – Tchê music
Bandaliera – Rock and roll, rock gaúcho
Bebeco Garcia – Rock and roll, Blues, rock gaúcho
Bidê ou Balde – Indie rock, rock gaúcho
Bixo da Seda – Rock gaúcho, rock progressivo
Cachorro Grande – Rock and roll, rock gaúcho
Cartolas – Indie rock
Camerata Brasileira – Jazz
Chimarruts – Reggae
Chiquito & Bordoneio – Tchê music
Cidadão Quem – Pop rock
Comunidade Nin-Jitsu – Funk rock
Da Guedes – Rap, hip hop
DeFalla – Rock and roll, rock gaúcho
Delicatessen – Jazz
Doidivanas – Rock and roll
Duca Leindecker – Pop rock
Elephant Pain – Rock alternativo
Eloy Fritsch – Eletrônico,instrumental,progressivo
Engenheiros do Hawaii – Pop rock
Expresso 25 – Pop rock
Ex-Machina – Música erudita experimental
Família Lima – MPB, música clássica
Fernando Noronha & Black Soul – Blues rock
Frank Jorge – Rock gaúcho, indie rock
Fresno – Pop rock, hardcore melódico
Fu Wang Foo – Rock gaúcho
Garotos de Ouro – Bailão, forró
Garotos da Rua – Rock gaúcho
Graforréia Xilarmônica – Rock gaúcho, indie rock
Groove James – Groove
Grupo Altares – Soul
Hangar – Metal progressivo
Hibria – Power metal
Humberto Gessinger – Rock progressivo
Júpiter Maçã – Rock psicodélico
Kleiton & Kledir – MPB, rock gaúcho
Krisiun – Thrash metal, death metal
Laranja Freak – Rock psicodélico
Leviaethan – Thrash metal
Locomotores – Rock gaúcho
Lupicínio Rodrigues – Samba, bolero
Magician – Heavy metal
Mano Lima – Música nativista
Marcelo Birck – Rock experimental, rock gaúcho
Maria do Relento – Rock progressivo
Mr. Pi – Pop rock, Rock and roll
Musical San Marino – Bailão, forró
Nei Lisboa – Rock and roll, rock gaúcho
Nei Van Soria – Rock gaúcho, pop rock
Nenhum de Nós – Pop rock, rock alternativo
Neto Fagundes – Música nativista
Os Brasas – Rock and roll
Os Cascavelletes – Rock gaúcho, porno rock, rock psicodélico
Os Fagundes – Música nativista
Os Mirins – Música nativista
Os Monarcas – Música nativista
Os Replicantes – Punk rock
Os Serranos – Música nativista
Papas da Língua – Pop rock, reggae
Pata de Elefante – Rock instrumental
Pública – Rock alternativo, indie rock
Pull Down – Rock alternativo
Pure Feeling – Reggae
Reação em Cadeia – Rock alternativo, pop rock
Renato Velho – Bluegrass, folk
Rosa Tattooada – Hard rock
She's Ok – Rock and roll
Sombrero Luminoso – Pop rock
Superguidis – Indie rock
Superphones – Rock alternativo
Tangos & Tragédias – Polca, folk rock
Teixeirinha – Música nativista
Tenente Cascavel – Rock and roll, rock gaúcho
Tchê Barbaridade – Tchê music
Tchê Garotos – Tchê music
Tequila Baby – Punk rock
Trem 27 – Bluegrass
The Hard Working Band – Soul
TNT – Rock and roll, rock gaúcho, hard rock
Ultramen – Pop rock, samba rock, rock gaúcho
Video Hits – Pop rock, rock gaúcho
Vera Loca – Rock and Roll
Walverdes – Stoner rock
Wander Wildner – Rock gaúcho, rock cômico
Wonkavision – Power pop
Yanto Laitano – Rock, power pop, música experimental
Gaúcho
Gaúcho é uma denominação dada às pessoas ligadas à atividade pecuária em regiões de ocorrência de campos naturais do Vale do Rio da Prata, entre os quais o bioma denominado pampa, descendente mestiço de espanhóis, indígenas, portugueses e africanos. As peculiares características do seu modo de vida pastoril teriam forjado uma cultura própria, derivada do amálgama da cultura ibérica e indígena, adaptada ao trabalho executado nas propriedades denominadas estâncias. É assim conhecido no Brasil, enquanto que em países de língua espanhola, como Argentina e Uruguai é chamado de gaucho.
O termo também é correntemente usado como gentílico para denominar os habitantes do estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Além disso, serve para denominar um tipo folclórico e um conjunto de tradições codificado e difundido por um movimento cultural agrupado em agremiações, criadas com esse fim e conhecidas como CTGs.
O termo também é correntemente usado como gentílico para denominar os habitantes do estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Além disso, serve para denominar um tipo folclórico e um conjunto de tradições codificado e difundido por um movimento cultural agrupado em agremiações, criadas com esse fim e conhecidas como CTGs.
Pontos turísticos
Além dos monumentos históricos e das festas religiosas e populares, destacam-se na capital o palácio Piratini (sede do governo estadual), a catedral metropolitana, a igreja Nossa Senhora das Dores, o parque Farroupilha, o auditório Araújo Viana, a ponte móvel da travessia Getúlio Vargas, o morro Santa Teresa (cujo belvedere proporciona uma visão panorâmica da cidade), o Theatro São Pedro, e o hipódromo do Cristal.
No litoral contam-se alguns balneários conhecidos. Os principais são os de Torres, com as praias Grande, da Guarita, da Cal e a Prainha; e os de Rio Grande, com a praia do Cassino, os molhes da barra, o Navio Altair, entre outros, sem esquecer da praia da Capilha, na Lagoa Mirim. Em Capão da Canoa, estão localizadas as praias de Araçá, Arco-Íris, Guarani, Zona Nova, Noiva do Mar, Rainha do Mar e Capão Novo; em Tramandaí, as praias Jardim Atlântico, Oásis do Sul e Jardim do Éden.
Entre os pontos de interesse turístico da zona serrana, destacam-se as cidades de Canela, Gramado e São Francisco de Paula, com parques e cascatas. Também na região serrana se encontram as cidades de Caxias do Sul e Bento Gonçalves, centros de produção vinícola.
No litoral contam-se alguns balneários conhecidos. Os principais são os de Torres, com as praias Grande, da Guarita, da Cal e a Prainha; e os de Rio Grande, com a praia do Cassino, os molhes da barra, o Navio Altair, entre outros, sem esquecer da praia da Capilha, na Lagoa Mirim. Em Capão da Canoa, estão localizadas as praias de Araçá, Arco-Íris, Guarani, Zona Nova, Noiva do Mar, Rainha do Mar e Capão Novo; em Tramandaí, as praias Jardim Atlântico, Oásis do Sul e Jardim do Éden.
Entre os pontos de interesse turístico da zona serrana, destacam-se as cidades de Canela, Gramado e São Francisco de Paula, com parques e cascatas. Também na região serrana se encontram as cidades de Caxias do Sul e Bento Gonçalves, centros de produção vinícola.
Cultura
O natural do Rio Grande do Sul é chamado de gaúcho
Sou gaúcho forte, campeando vivo
Livre das iras da ambição funesta;
Tenho por teto do meu rancho a palha,
Por leito o pala, ao dormir a sesta.
Monto a cavalo, na garupa a mala,
Facão na cinta, lá vou eu mui concho;
E nas carreiras, quem me faz mau jogo?
Quem, atrevido, me pisou no poncho?
João Simões Lopes Neto
O Rio Grande do Sul apresenta uma rica diversidade cultural. De uma forma sucinta, pode-se concluir que a cultura do estado tem duas vertentes: a gaúcha propriamente dita, com raízes nos antigos gaúchos que habitavam os pampas; a outra vertente é a cultura trazida pela colonização europeia, efetuada por colonos portugueses, espanhóis e imigrantes alemães e italianos.
A primeira é marcada pela vida no campo e pela criação bovina. A cultura gaúcha nasceu na fronteira entre a Argentina, o Uruguai e o Sul do Brasil. Os gaúchos viviam em uma sociedade nômade, baseada na pecuária. Mais tarde, com o estabelecimento das fazendas de gado, eles acabaram por se estabelecer em grandes estâncias espalhadas pelos pampas. O gaúcho era mestiço de índio, português e espanhol, e a sua cultura foi bastante influenciada pela cultura dos índios guaranis, charruas e pelos colonos hispânicos.
No século XIX, o Rio Grande do Sul começou a ser colonizado por imigrantes europeus. Os alemães começaram a se estabelecer ao longo do rio dos Sinos, a partir de 1824. Ali estabeleceram uma sociedade baseada na agricultura e na criação familiar, bem distinta dos grandes latifundiários gaúchos que habitavam os pampas. Até 1850, os alemães ganhavam facilmente as terras e se tornavam pequenos proprietários, porém, após essa data, a distribuição de terras no Brasil tornou-se mais restrita, impedindo a colonização de ser efetuada nas proximidades do Vale dos Sinos. A partir de então, os colonos alemães passaram a se expandir, buscando novas terras em lugares mais longes e levando a cultura da Alemanha para diversas regiões do Rio Grande do Sul.
A colonização alemã se expandiu nas terras baixas, parando nas encostas das serras. Quem colonizou as serras do Rio Grande do Sul foram outra etnia: os italianos. Imigrantes vindos da Itália começaram a se estabelecer nas Serras Gaúchas a partir de 1875. A oferta de terras era mais retrista, pois a maior parte já estava ocupada pelos gaúchos ou por colonos alemães. Os italianos trouxeram seus hábitos e introduziram na região a vinicultura, ainda hoje a base da economia de diversos municípios gaúchos.
Sou gaúcho forte, campeando vivo
Livre das iras da ambição funesta;
Tenho por teto do meu rancho a palha,
Por leito o pala, ao dormir a sesta.
Monto a cavalo, na garupa a mala,
Facão na cinta, lá vou eu mui concho;
E nas carreiras, quem me faz mau jogo?
Quem, atrevido, me pisou no poncho?
João Simões Lopes Neto
O Rio Grande do Sul apresenta uma rica diversidade cultural. De uma forma sucinta, pode-se concluir que a cultura do estado tem duas vertentes: a gaúcha propriamente dita, com raízes nos antigos gaúchos que habitavam os pampas; a outra vertente é a cultura trazida pela colonização europeia, efetuada por colonos portugueses, espanhóis e imigrantes alemães e italianos.
A primeira é marcada pela vida no campo e pela criação bovina. A cultura gaúcha nasceu na fronteira entre a Argentina, o Uruguai e o Sul do Brasil. Os gaúchos viviam em uma sociedade nômade, baseada na pecuária. Mais tarde, com o estabelecimento das fazendas de gado, eles acabaram por se estabelecer em grandes estâncias espalhadas pelos pampas. O gaúcho era mestiço de índio, português e espanhol, e a sua cultura foi bastante influenciada pela cultura dos índios guaranis, charruas e pelos colonos hispânicos.
No século XIX, o Rio Grande do Sul começou a ser colonizado por imigrantes europeus. Os alemães começaram a se estabelecer ao longo do rio dos Sinos, a partir de 1824. Ali estabeleceram uma sociedade baseada na agricultura e na criação familiar, bem distinta dos grandes latifundiários gaúchos que habitavam os pampas. Até 1850, os alemães ganhavam facilmente as terras e se tornavam pequenos proprietários, porém, após essa data, a distribuição de terras no Brasil tornou-se mais restrita, impedindo a colonização de ser efetuada nas proximidades do Vale dos Sinos. A partir de então, os colonos alemães passaram a se expandir, buscando novas terras em lugares mais longes e levando a cultura da Alemanha para diversas regiões do Rio Grande do Sul.
A colonização alemã se expandiu nas terras baixas, parando nas encostas das serras. Quem colonizou as serras do Rio Grande do Sul foram outra etnia: os italianos. Imigrantes vindos da Itália começaram a se estabelecer nas Serras Gaúchas a partir de 1875. A oferta de terras era mais retrista, pois a maior parte já estava ocupada pelos gaúchos ou por colonos alemães. Os italianos trouxeram seus hábitos e introduziram na região a vinicultura, ainda hoje a base da economia de diversos municípios gaúchos.
Rodovias
O sistema rodoviário é responsável pela maior parte da carga transportada e pela quase totalidade do transporte de passageiros no Rio Grande do Sul. O estado possui 153.960 km de rodovias, sob jurisdição nacional, estadual ou municipal.
A malha nacional estrutura a rede de transporte com rodovias longitudinais, diagonais, transversais e de ligação. As principais rodovias são:
BR-392
BR-101
BR-386
BR-158
BR-116
BR-290
BR-285
A malha nacional estrutura a rede de transporte com rodovias longitudinais, diagonais, transversais e de ligação. As principais rodovias são:
BR-392
BR-101
BR-386
BR-158
BR-116
BR-290
BR-285
Ferrovias
O Rio Grande do Sul, hoje, possui uma malha de 3.260 quilômetros de linhas e ramais ferroviários, utilizadas para cargas. A maior parte apresenta bitola métrica, sendo que apenas cinco quilômetros apresentam bitola mista, com objetivo de realizar a integração com as malhas argentinas e uruguaias.
Atualmente, alguns trechos das ferrovias não estão em operação regular e os terminais ferroviários que apresentam maior concentração de cargas localizam-se nas proximidades da Grande Porto Alegre, Passo Fundo, Santa Maria, Cruz Alta e Uruguaiana.
Atualmente, alguns trechos das ferrovias não estão em operação regular e os terminais ferroviários que apresentam maior concentração de cargas localizam-se nas proximidades da Grande Porto Alegre, Passo Fundo, Santa Maria, Cruz Alta e Uruguaiana.
Aeroportos internacionais
O Aeroporto Internacional Salgado Filho localiza-se em Porto Alegre e é o mais importante do estado, tendo uma movimentação de 5,6 milhões de passageiros ao ano (Infraero - 2009), envolvendo o movimento de 79 mil aeronaves por ano.
Em setembro de 2001 foi concluído um novo terminal, que tem capacidade para atender uma demanda de até quatro milhões de passageiros/ano, podendo receber até 28 aeronaves de grande porte.
Existe o Aeroporto Internacional de Pelotas, operado pelas linhas aéreas NHT. Localiza-se no sul do estado com voos até Erechim , Porto Alegre , Rio Grande e até mesmo para Montevidéu, no Uruguai.
Existe também o Aeroporto de Caxias do Sul, que é importante para o estado, e conta com três voos diários para São Paulo (exceto aos sábados, quando tem apenas um voo). É um aeroporto operado por uma companhia aérea, a Gol, que opera com Boeing 737.
Em setembro de 2001 foi concluído um novo terminal, que tem capacidade para atender uma demanda de até quatro milhões de passageiros/ano, podendo receber até 28 aeronaves de grande porte.
Existe o Aeroporto Internacional de Pelotas, operado pelas linhas aéreas NHT. Localiza-se no sul do estado com voos até Erechim , Porto Alegre , Rio Grande e até mesmo para Montevidéu, no Uruguai.
Existe também o Aeroporto de Caxias do Sul, que é importante para o estado, e conta com três voos diários para São Paulo (exceto aos sábados, quando tem apenas um voo). É um aeroporto operado por uma companhia aérea, a Gol, que opera com Boeing 737.
Portos
O Porto de Rio Grande é de grande importância para o Mercosul, e também o principal ponto de multimodalidade do estado, fazendo com que parte do sistema rodoviário e ferroviário tenham o Porto de Rio Grande como foco. O Porto de Rio Grande, em 2005, chegou a 18 milhões de toneladas, consolidado como o segundo maior porto com movimento de containers do Brasil, e o terceiro em cargas.
Os principais portos são:
♦Porto de Rio Grande
♦Porto de Porto Alegre
♦Porto de Estrela
♦Porto de Pelotas
Os principais portos são:
♦Porto de Rio Grande
♦Porto de Porto Alegre
♦Porto de Estrela
♦Porto de Pelotas
Turismo
O Rio Grande do Sul é um estado com vastas opções de turismo. O estado recebe anualmente cerca de 2,0 milhões de turistas de fora do país. As praias do litoral norte nas cidade de Capão da Canoa, Tramandaí e Torres são as mais conhecidas no estado, esta última apresentando falésias. São três pedras que ficam na beira do mar, sendo que uma delas avança mar a dentro em uma altura de 30 metros. No litoral sul destaca-se a praia do Cassino, em Rio Grande, contante no Guiness Book como a maior praia do mundo. Também destacam-se as praia da Laguna dos Patos, principalmente as praias de São Lourenço do Sul, Tapes e Pelotas (Praia do Laranjal).
As serras atraem milhares de turistas todos os anos, no inverno e verão. As cidades de Gramado e Canela são conhecidas na época de Natal pela decoração das cidades, juntamente com os parques natalinos. No inverno, os turistas visitam essas cidades juntamente com São José dos Ausentes e Cambará do Sul, devido às temperaturas baixas, muitas vezes negativas e com a possibilidade de queda de neve, para a felicidade dos turistas.
Nas mesmas se encontram os cânions de Itaimbezinho e da Fortaleza, os quais são dos maiores do Brasil. Em Gramado acontece o Festival de Cinema. Na conhecida como "Pequena Itália", em que se localizam as cidades de Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Garibaldi, pode-se encontrar as melhores vinícolas do Brasil. Ainda a oeste, se encontram as Missões Jesuíticas, nas cidade de São Miguel das Missões e arredores.
Embora com menor destaque turístico, a região de Pelotas, reconhecida por ser o município brasileiro do doce e por possuir grandes monumentos e prédios tradicionais e seculares, vem alcançando destaque com a festa anual denominada Fenadoce.
Outro destaque do turismo rio-grandense é a Oktoberfest, uma festa de cultura alemã, realizada em várias cidades gaúchas. A principal Oktoberfest do Rio Grande do Sul é a de Santa Cruz do Sul, que teve na edição de 2008, mais de 450.000 visitantes. A "Festa da Alegria" de Santa Cruz do Sul é a 2ª maior do Brasil, atrás apenas da Oktoberfest de Blumenau(SC), e a 3ª maior do mundo, atrás de Blumenau(SC) e de Munique, na própria Alemanha. Cidades como Igrejinha, também realizam a Oktoberfest
As serras atraem milhares de turistas todos os anos, no inverno e verão. As cidades de Gramado e Canela são conhecidas na época de Natal pela decoração das cidades, juntamente com os parques natalinos. No inverno, os turistas visitam essas cidades juntamente com São José dos Ausentes e Cambará do Sul, devido às temperaturas baixas, muitas vezes negativas e com a possibilidade de queda de neve, para a felicidade dos turistas.
Nas mesmas se encontram os cânions de Itaimbezinho e da Fortaleza, os quais são dos maiores do Brasil. Em Gramado acontece o Festival de Cinema. Na conhecida como "Pequena Itália", em que se localizam as cidades de Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Garibaldi, pode-se encontrar as melhores vinícolas do Brasil. Ainda a oeste, se encontram as Missões Jesuíticas, nas cidade de São Miguel das Missões e arredores.
Embora com menor destaque turístico, a região de Pelotas, reconhecida por ser o município brasileiro do doce e por possuir grandes monumentos e prédios tradicionais e seculares, vem alcançando destaque com a festa anual denominada Fenadoce.
Outro destaque do turismo rio-grandense é a Oktoberfest, uma festa de cultura alemã, realizada em várias cidades gaúchas. A principal Oktoberfest do Rio Grande do Sul é a de Santa Cruz do Sul, que teve na edição de 2008, mais de 450.000 visitantes. A "Festa da Alegria" de Santa Cruz do Sul é a 2ª maior do Brasil, atrás apenas da Oktoberfest de Blumenau(SC), e a 3ª maior do mundo, atrás de Blumenau(SC) e de Munique, na própria Alemanha. Cidades como Igrejinha, também realizam a Oktoberfest
Indústria
O Rio Grande do Sul é um dos estados com maior grau de industrialização no país. O principal gênero de indústria é o de produtos alimentícios, responsável por substancial parcela do valor da produção fabril. Seguem-se a metalurgia e as indústrias mecânica, química, farmacêutica, de vestuário e calçado e de madeira e mobiliário.
A área industrial da região de Porto Alegre é a mais desenvolvida do estado. Os principais produtos são carnes frigorificadas, charques, massas alimentícias e óleo de soja. A indústria de calçados e artefatos de couro destaca-se particularmente em Novo Hamburgo, Sapiranga e Campo Bom, e em praticamente todos os outros municípios do Vale dos Sinos. A indústria mecânica e metalúrgica alcançam também considerável expressão, sobretudo em Porto Alegre, Novo Hamburgo, São Leopoldo e Canoas, além de Gravataí, Sapucaia do Sul, Esteio e Sapiranga que possuem grandes empresas do ramo e que também pertencem a Região Metropolitana de Porto Alegre. A esses centros junta-se São Jerônimo, que abriga a usina siderúrgica de Charqueadas.
Outra área industrial é a chamada região de colonização antiga, na qual se integram os municípios de Caxias do Sul, Garibaldi, Bento Gonçalves, Flores da Cunha, Farroupilha e Santa Cruz do Sul. A atividade fabril é marcada pela produção de vinho e beneficiamento de produtos agropastoris, tais como couro, banha, milho, trigo e fumo.
No restante do estado encontram-se diversos centros industriais dispersos, todos ligados ao processamento de matérias-primas agropastoris. Destacam-se nesse grupo Erechim, Passo Fundo, Santa Maria, Santana do Livramento, Rosário do Sul, Pelotas, Rio Grande e Bagé.
A área industrial da região de Porto Alegre é a mais desenvolvida do estado. Os principais produtos são carnes frigorificadas, charques, massas alimentícias e óleo de soja. A indústria de calçados e artefatos de couro destaca-se particularmente em Novo Hamburgo, Sapiranga e Campo Bom, e em praticamente todos os outros municípios do Vale dos Sinos. A indústria mecânica e metalúrgica alcançam também considerável expressão, sobretudo em Porto Alegre, Novo Hamburgo, São Leopoldo e Canoas, além de Gravataí, Sapucaia do Sul, Esteio e Sapiranga que possuem grandes empresas do ramo e que também pertencem a Região Metropolitana de Porto Alegre. A esses centros junta-se São Jerônimo, que abriga a usina siderúrgica de Charqueadas.
Outra área industrial é a chamada região de colonização antiga, na qual se integram os municípios de Caxias do Sul, Garibaldi, Bento Gonçalves, Flores da Cunha, Farroupilha e Santa Cruz do Sul. A atividade fabril é marcada pela produção de vinho e beneficiamento de produtos agropastoris, tais como couro, banha, milho, trigo e fumo.
No restante do estado encontram-se diversos centros industriais dispersos, todos ligados ao processamento de matérias-primas agropastoris. Destacam-se nesse grupo Erechim, Passo Fundo, Santa Maria, Santana do Livramento, Rosário do Sul, Pelotas, Rio Grande e Bagé.
Extrativismo
As reservas de pinheiros do norte do estado, embora já limitadas em face da exploração intensa, constituem uma das principais riquezas vegetais. Os ervais, em apreciável extensão, também proporcionam extração vegetal para atender ao grande consumo regional. Vegetais taníferos, como, por exemplo, a acácia-negra, embora com produção reduzida, incluem-se entre os principais recursos da região.
Entre os produtos minerais do estado destacam-se o cobre e o carvão. O Rio Grande do Sul foi pioneiro no refino de petróleo, com a instalação, em 1932, da Destilaria Sul-Riograndense, em Uruguaiana. Duas refinarias de petróleo e um polo petroquímico, que utiliza matéria-prima da refinaria Alberto Pasqualini, da Petrobrás (Canoas), dão ao estado posição de destaque na petroquímica nacional. Entre as ocorrências minerais conhecidas encontram-se jazidas de carvão mineral, minérios de cobre, chumbo, tungstênio e cristal de rocha.
Entre os produtos minerais do estado destacam-se o cobre e o carvão. O Rio Grande do Sul foi pioneiro no refino de petróleo, com a instalação, em 1932, da Destilaria Sul-Riograndense, em Uruguaiana. Duas refinarias de petróleo e um polo petroquímico, que utiliza matéria-prima da refinaria Alberto Pasqualini, da Petrobrás (Canoas), dão ao estado posição de destaque na petroquímica nacional. Entre as ocorrências minerais conhecidas encontram-se jazidas de carvão mineral, minérios de cobre, chumbo, tungstênio e cristal de rocha.
Agropecuária
Com uma expansão vertiginosa de sua cultura na década de 1970, a soja se tornou o principal produto agrícola do Rio Grande do Sul. A área de produção se encontra difundida por todo o quadrante noroeste do estado e compreende algumas porções da depressão central e sobretudo do planalto basáltico. O trigo, cultivado em condições ecológicas muito diferentes, é plantado quer em zonas de campo, quer em áreas florestais. Nas primeiras, assume o caráter de monocultura extensiva e mecanizada. Nas zonas de floresta surge como pequena lavoura integrada no sistema de rotação de cultura praticado por pequenos lavradores. A principal região produtora é o planalto basáltico, sobretudo sua porção ocidental.
O arroz é a cultura típica das áreas de menor altitude do estado. É quase sempre uma cultura irrigada e na planície litorânea, em decorrência da pobreza dos solos arenosos, recebe considerável aplicação de adubos químicos. O milho é cultura bastante difundida nas áreas de solos florestais e está comumente associado à criação de suínos, para o qual contribui como ração. A mandioca tem distribuição geográfica semelhante à do milho. Além de utilizada na alimentação da população rural, é empregada como forragem por criadores de suínos e bovinos.
O cultivo do fumo concentra-se na região da encosta inferior da serra Geral, nas zonas dos rios Taquari e Pardo. Outra cultura importante do estado é a da uva, que se concentra na região da alta encosta da serra Geral, nas zonas dos rios Taquari e Caí.
O Rio Grande do Sul destaca-se por sua produção agropecuária. O gado bovino criado na região do planalto destina-se sobretudo à produção de leite, enquanto que o criado no sul do estado, nos grandes estabelecimentos localizados na região da Campanha, ou estâncias, destina-se ao corte. A criação de ovinos concentra-se sobretudo na porção mais meridional da Campanha enquanto a de suínos, que absorve parte significativa da produção de milho e a mandioca é típica das regiões florestais.
Merecem destaque as pastagens naturais da campanha gaúcha, em sua maioria utilizadas em pastoreio continuado e geralmente em potreiros de grande extensão, de modo a permitir a expansão das atividades pecuárias, de grande repercussão na economia regional.
O arroz é a cultura típica das áreas de menor altitude do estado. É quase sempre uma cultura irrigada e na planície litorânea, em decorrência da pobreza dos solos arenosos, recebe considerável aplicação de adubos químicos. O milho é cultura bastante difundida nas áreas de solos florestais e está comumente associado à criação de suínos, para o qual contribui como ração. A mandioca tem distribuição geográfica semelhante à do milho. Além de utilizada na alimentação da população rural, é empregada como forragem por criadores de suínos e bovinos.
O cultivo do fumo concentra-se na região da encosta inferior da serra Geral, nas zonas dos rios Taquari e Pardo. Outra cultura importante do estado é a da uva, que se concentra na região da alta encosta da serra Geral, nas zonas dos rios Taquari e Caí.
O Rio Grande do Sul destaca-se por sua produção agropecuária. O gado bovino criado na região do planalto destina-se sobretudo à produção de leite, enquanto que o criado no sul do estado, nos grandes estabelecimentos localizados na região da Campanha, ou estâncias, destina-se ao corte. A criação de ovinos concentra-se sobretudo na porção mais meridional da Campanha enquanto a de suínos, que absorve parte significativa da produção de milho e a mandioca é típica das regiões florestais.
Merecem destaque as pastagens naturais da campanha gaúcha, em sua maioria utilizadas em pastoreio continuado e geralmente em potreiros de grande extensão, de modo a permitir a expansão das atividades pecuárias, de grande repercussão na economia regional.
Imigrantes italianos
Em 1870, o governo do Rio Grande do Sul criou colônias na região das Serras gaúchas e esperava-se atrair 40 mil imigrantes alemães para que ocupassem a região. Porém, as notícias de que os alemães estavam enfrentando problemas no Brasil fizeram com que cada vez menos imigrantes viessem da Alemanha. Isso obrigou o governo a procurar por uma nova fonte de imigrantes: os italianos. Em 1875, chegou o primeiro grupo, oriundo da Lombardia, que se estabeleceu em Nova Milano. Mais grupos, vindos principalmente da região do Vêneto, mas também do Trentino e do Friuli, se instalaram na região onde atualmente estão as cidades de Garibaldi, Bento Gonçalves, Farroupilha e Caxias do Sul. Depois alguns grupos se deslocaram para as regiões de Encantado, Guaporé, Veranópolis, Serafina Corrêa e Casca e, posteriormente, para a região de Santa Maria, Vale Vêneto, Nova Treviso e Silveira Martins. Ali eles passaram a viver da plantação de milho, trigo e outros produtos agrícolas, porém, a introdução do cultivo de vinho na região tornou a vinicultura a principal economia dos colonos italianos. De 1875 a 1914, cerca de 100 mil italianos foram introduzidos no Rio Grande do Sul. A colonização italiana foi efetuada no alto das serras, pois as terras baixas já estavam ocupadas pelos alemães. Assim, nas regiões altas do Rio Grande do Sul, a cultura de origem italiana predomina.
Imigrantes alemães
A população do Rio Grande do Sul não passava de 100 mil pessoas no ano da Independência do Brasil, composta por estancieiros e seus escravos, sendo a grande maioria concentrada na região dos pampas ou na região de Porto Alegre. Preocupado com a escassez de habitantes e a cobiça dos países vizinhos sobre o Sul do Brasil, o Imperador Dom Pedro I resolveu atrair imigrantes para a região. Casado com a princesa austríaca Dona Leopoldina, o imperador optou pelos imigrantes alemães, conhecidos por serem trabalhadores e guerreiros. O major Antonio Schaffer foi mandado para a Alemanha e ficou responsável por encontrar pessoas que estivessem dispostar a imigrar para o Brasil. Nos arredores de Hamburgo, o major agrupou 9 famílias, ao todo 39 pessoas que, após vários dias de viagem, chegaram ao Rio de Janeiro e mais tarde foram encaminhadas para o Rio Grande do Sul.
Os primeiros alemães chegaram ao que seria atualmente o município de São Leopoldo, a 25 de julho de 1824. Foram-lhes prometidos 50 hectares de terra para cada família, além de porcos, cavalos e sementes para que pudessem se desenvolver. Apenas as terras foram dadas, sendo os alemães prontamente abandonados à própria sorte nos primeiros anos. A região era coberta por florestas e os imigrantes tinham que construir suas próprias casas e desenvolver a terra para sua sobrevivência. Nos primeiros seis anos, entraram no Rio Grande do Sul 5.350 alemães. Apesar de abandonados pelo governo brasileiro, os colonos se expandiram por toda a região do Vale do Rio dos Sinos, mantendo-se distantes dos estancieiros gaúchos que estavam à procura de mão-de-obra barata para criar o gado.
Nos primeiros cinquenta anos de colonização, foram introduzidos mais de 30 mil alemães no Rio Grande do Sul. Eles se agruparam em diversas colônias rurais, dependendo da região de origem. Porém, com o passar do tempo, houve a mistura de alemães das mais diversas partes da Alemanha. As colônias nasceram principalmente na beira de rios, e ali nascia um novo Rio Grande do Sul, totalmente diferente do mundo gaúcho. Os colonos alemães criaram em terras brasileiras o ambiente que deixaram na Alemanha, mantendo a língua alemã e as tradições germânicas. Mas, com o decorrer da colonização, inevitavelmente os colonos alemães passaram a ter contato com a população gaúcha, ocorrendo o fenômeno do abrasileiramento desses imigrantes.
Na região do Vale dos Sinos, os alemães deram os primeiros passos da indústria brasileira. Ali foram criadas fábricas de sapatos, têxtil e de algodão, principalmente para o mercado regional.
Os primeiros alemães chegaram ao que seria atualmente o município de São Leopoldo, a 25 de julho de 1824. Foram-lhes prometidos 50 hectares de terra para cada família, além de porcos, cavalos e sementes para que pudessem se desenvolver. Apenas as terras foram dadas, sendo os alemães prontamente abandonados à própria sorte nos primeiros anos. A região era coberta por florestas e os imigrantes tinham que construir suas próprias casas e desenvolver a terra para sua sobrevivência. Nos primeiros seis anos, entraram no Rio Grande do Sul 5.350 alemães. Apesar de abandonados pelo governo brasileiro, os colonos se expandiram por toda a região do Vale do Rio dos Sinos, mantendo-se distantes dos estancieiros gaúchos que estavam à procura de mão-de-obra barata para criar o gado.
Nos primeiros cinquenta anos de colonização, foram introduzidos mais de 30 mil alemães no Rio Grande do Sul. Eles se agruparam em diversas colônias rurais, dependendo da região de origem. Porém, com o passar do tempo, houve a mistura de alemães das mais diversas partes da Alemanha. As colônias nasceram principalmente na beira de rios, e ali nascia um novo Rio Grande do Sul, totalmente diferente do mundo gaúcho. Os colonos alemães criaram em terras brasileiras o ambiente que deixaram na Alemanha, mantendo a língua alemã e as tradições germânicas. Mas, com o decorrer da colonização, inevitavelmente os colonos alemães passaram a ter contato com a população gaúcha, ocorrendo o fenômeno do abrasileiramento desses imigrantes.
Na região do Vale dos Sinos, os alemães deram os primeiros passos da indústria brasileira. Ali foram criadas fábricas de sapatos, têxtil e de algodão, principalmente para o mercado regional.
Vegetação
Dois tipos de cobertura vegetal ocorrem no Rio Grande do Sul: campos e florestas. Os campos ocupam cerca de 66% da superfície do estado. De modo geral recobrem as áreas de topografia regular, plana ou ligeiramente ondulada, ou seja, a depressão central e a maior parte do planalto basáltico.
As florestas cobrem 29% do território estadual. Aparecem na encosta e nas porções mais acidentadas no planalto basáltico, no planalto dissecado de sudeste e, ainda, na forma de capões e matas ciliares, dispersas pelos campos, que recobrem o resto do estado. Nas áreas de maior altitude, com mais de 400m, domina a chamada mata de pinheiros, uma floresta mista de latifoliadas e coníferas, a chamada mata de pinheiros. Nas demais áreas ocorre a floresta latifoliada.
Nos dois tipos de floresta está presente a erva-mate, objeto de exploração econômica desde o início do povoamento do estado. Em cerca de cinco por cento do território ocorre a vegetação do tipo litorâneo, que se desenvolve nos areais da costa.
As florestas cobrem 29% do território estadual. Aparecem na encosta e nas porções mais acidentadas no planalto basáltico, no planalto dissecado de sudeste e, ainda, na forma de capões e matas ciliares, dispersas pelos campos, que recobrem o resto do estado. Nas áreas de maior altitude, com mais de 400m, domina a chamada mata de pinheiros, uma floresta mista de latifoliadas e coníferas, a chamada mata de pinheiros. Nas demais áreas ocorre a floresta latifoliada.
Nos dois tipos de floresta está presente a erva-mate, objeto de exploração econômica desde o início do povoamento do estado. Em cerca de cinco por cento do território ocorre a vegetação do tipo litorâneo, que se desenvolve nos areais da costa.
Hidrografia
A rede de drenagem compreende rios que pertencem à bacia do Uruguai e rios que correm para o Atlântico. Os rios Jacuí, Taquari, Caí, Gravataí, Guaíba e dos Sinos, entre outros, são razoavelmente aproveitados para a navegação. Toda a região ocidental do estado e uma estreita faixa de terras ao longo da divisa com Santa Catarina pertencem à bacia do Uruguai. Compreende, além do rio Uruguai e seu formador, o Pelotas, os afluentes da margem esquerda: o Passo Fundo, o Ijuí, o Piratini, o Ibicuí e o Quaraí.
À vertente atlântica pertence toda a metade oriental do estado, drenada por rios cujas águas, antes de atingir o Atlântico, vão ter a uma das lagoas litorâneas. Assim, a lagoa Mirim recolhe as águas do rio Jaguarão, a lagoa dos Patos, as dos rios Turuçu, Camaquã e Jacuí, as deste último por meio do estuário denominado Guaíba. A lagoa dos Patos se comunica com a lagoa Mirim através do canal de São Gonçalo, e com o Atlântico por meio da barra do Rio Grande. Além das duas grandes lagoas, há numerosas outras, menores, na planície litorânea, entre elas a Itapeva, dos Quadros, do Peixe e Mangueira.
À vertente atlântica pertence toda a metade oriental do estado, drenada por rios cujas águas, antes de atingir o Atlântico, vão ter a uma das lagoas litorâneas. Assim, a lagoa Mirim recolhe as águas do rio Jaguarão, a lagoa dos Patos, as dos rios Turuçu, Camaquã e Jacuí, as deste último por meio do estuário denominado Guaíba. A lagoa dos Patos se comunica com a lagoa Mirim através do canal de São Gonçalo, e com o Atlântico por meio da barra do Rio Grande. Além das duas grandes lagoas, há numerosas outras, menores, na planície litorânea, entre elas a Itapeva, dos Quadros, do Peixe e Mangueira.
Clima
O clima do Rio Grande do Sul é subtropical úmido (ou temperado), constituído por quatro estações razoavelmente bem definidas, com invernos moderadamente frios e verões quentes (amenos nas partes mais elevadas), separados por estações intermediárias com aproximadamente três meses de duração, e chuvas bem distribuídas ao longo do ano.
Devido às diferenças altimétricas, o clima do estado divide-se ainda, segundo a classificação climática de Köppen, nos tipos Cfa e Cfb. O clima subtropical úmido com verões amenos (Cfb) ocorre na Serra do Sudeste e na Serra do Nordeste, onde as temperaturas médias dos meses de verão ficam abaixo dos 22 °C, e o tipo Cfa nas demais regiões, onde a temperatura média do mais quente ultrapassa os 22 °C.
Devido à sua situação latitudinal (inserida no contexto das latitudes médias), o Rio Grande do Sul apresenta características peculiares diferentes do clima do resto do Brasil. As temperaturas do estado, em diversas regiões, estão entre as mais baixas do inverno brasileiro, chegando a -6 °C em cidades como Bom Jesus, São José dos Ausentes e Vacaria, com geadas freqüentes e ocasional precipitação de neve.
A temperatura mínima registrada no estado foi de -9,8 °C no município de Bom Jesus, em 1º de agosto de 1955, enquanto a temperatura máxima registrada foi de 42,6 °C em Jaguarão, no sul do estado, em 1943. Municípios como Uruguaiana, Lajeado e Campo Bom destacam-se em recordes de temperaturas altas no verão, registrando valores que, por vezes, chegam aos 40 °C. O estado está ainda sujeito, no outono e no inverno, ao fenômeno do veranico, que consiste de uma sucessão de dias com temperaturas anormalmente elevadas para a estação.
No estado, a neve ocorre com maior frequência nas regiões serranas do nordeste, entre as altitudes de 900 a 1.400 m, denominadas de Campos de Cima da Serra, onde estão as cidades mais frias do país, como São José dos Ausentes, Bom Jesus e Cambará do Sul (acima de 1.000 m de altitude), e Vacaria, São Francisco de Paula, Monte Alegre dos Campos, Muitos Capões, Esmeralda e Jaquirana (acima de 900 m), locais em que o fenômeno ocorre praticamente em todos os anos (geralmente com fraca intensidade e em poucos dias no inverno), além de outras cidades acima dos 600 metros de elevação, de forma mais esporádica. No resto do estado, a neve é muito rara ou nunca registrada. Porém, fortes geadas podem atingir toda a área estadual.
Dos ventos que sopram no estado, dois têm denominações locais: o pampeiro, vento tépido, procedente dos pampas argentinos; e o minuano, vento frio e seco, originário dos contrafortes da cordilheira dos Andes.
Devido às diferenças altimétricas, o clima do estado divide-se ainda, segundo a classificação climática de Köppen, nos tipos Cfa e Cfb. O clima subtropical úmido com verões amenos (Cfb) ocorre na Serra do Sudeste e na Serra do Nordeste, onde as temperaturas médias dos meses de verão ficam abaixo dos 22 °C, e o tipo Cfa nas demais regiões, onde a temperatura média do mais quente ultrapassa os 22 °C.
Devido à sua situação latitudinal (inserida no contexto das latitudes médias), o Rio Grande do Sul apresenta características peculiares diferentes do clima do resto do Brasil. As temperaturas do estado, em diversas regiões, estão entre as mais baixas do inverno brasileiro, chegando a -6 °C em cidades como Bom Jesus, São José dos Ausentes e Vacaria, com geadas freqüentes e ocasional precipitação de neve.
A temperatura mínima registrada no estado foi de -9,8 °C no município de Bom Jesus, em 1º de agosto de 1955, enquanto a temperatura máxima registrada foi de 42,6 °C em Jaguarão, no sul do estado, em 1943. Municípios como Uruguaiana, Lajeado e Campo Bom destacam-se em recordes de temperaturas altas no verão, registrando valores que, por vezes, chegam aos 40 °C. O estado está ainda sujeito, no outono e no inverno, ao fenômeno do veranico, que consiste de uma sucessão de dias com temperaturas anormalmente elevadas para a estação.
No estado, a neve ocorre com maior frequência nas regiões serranas do nordeste, entre as altitudes de 900 a 1.400 m, denominadas de Campos de Cima da Serra, onde estão as cidades mais frias do país, como São José dos Ausentes, Bom Jesus e Cambará do Sul (acima de 1.000 m de altitude), e Vacaria, São Francisco de Paula, Monte Alegre dos Campos, Muitos Capões, Esmeralda e Jaquirana (acima de 900 m), locais em que o fenômeno ocorre praticamente em todos os anos (geralmente com fraca intensidade e em poucos dias no inverno), além de outras cidades acima dos 600 metros de elevação, de forma mais esporádica. No resto do estado, a neve é muito rara ou nunca registrada. Porém, fortes geadas podem atingir toda a área estadual.
Dos ventos que sopram no estado, dois têm denominações locais: o pampeiro, vento tépido, procedente dos pampas argentinos; e o minuano, vento frio e seco, originário dos contrafortes da cordilheira dos Andes.
Planalto Basáltico
A porção norte e oeste do estado é ocupada pelo Planalto Basáltico, que descreve uma meia-lua em torno da depressão central. Esse planalto, que tem como traço marcante a estrutura geológica, é formado pelo acúmulo ou empilhamento de sucessivos derrames basálticos (isto é, derrames de lava), intercalados de camadas de arenito. Alcançam espessura muito variável. No nordeste do estado registra-se a espessura máxima, responsável pela maior elevação do planalto nessa área.
A superfície do planalto apresenta uma inclinação geral de leste para oeste. No nordeste, junto ao litoral, alcança sua maior elevação, entre 1.000 e 1.100m; em Vacaria atinge 960m; em Carazinho, 602m. Em Cruz Alta, 469m; no extremo oeste do estado, junto à barranca do rio Uruguai, não ultrapassa cem metros. A topografia é plana ou levemente ondulada, mas os rios, que banham a parte mais elevada, abriram nela profundos sulcos ou vales, isolando compartimentos tabulares.
Um aspecto saliente do planalto é a forma de transição para as terras mais baixas com que se articula. A nordeste, cai diretamente sobre a planície litorânea, com um paredão íngreme ou escarpa, de quase mil metros de desnível: são os chamados "aparados da serra". Os rios favorecidos pelo forte declive abriram aí profundas gargantas ou taimbés. Nesse trecho, próximo à divisa com Santa Catarina, a escarpa à borda do planalto corre paralela à costa. À altura de Osório, desvia-se bruscamente para oeste e a partir daí vai diminuindo progressivamente de altura. Nesse trecho voltado para o sul, os rios que correm para a depressão central abriram amplos vales. O rebordo do planalto basáltico recebe no Rio Grande do Sul, como nos demais estados meridionais, a denominação de Serra Geral.
A superfície do planalto apresenta uma inclinação geral de leste para oeste. No nordeste, junto ao litoral, alcança sua maior elevação, entre 1.000 e 1.100m; em Vacaria atinge 960m; em Carazinho, 602m. Em Cruz Alta, 469m; no extremo oeste do estado, junto à barranca do rio Uruguai, não ultrapassa cem metros. A topografia é plana ou levemente ondulada, mas os rios, que banham a parte mais elevada, abriram nela profundos sulcos ou vales, isolando compartimentos tabulares.
Um aspecto saliente do planalto é a forma de transição para as terras mais baixas com que se articula. A nordeste, cai diretamente sobre a planície litorânea, com um paredão íngreme ou escarpa, de quase mil metros de desnível: são os chamados "aparados da serra". Os rios favorecidos pelo forte declive abriram aí profundas gargantas ou taimbés. Nesse trecho, próximo à divisa com Santa Catarina, a escarpa à borda do planalto corre paralela à costa. À altura de Osório, desvia-se bruscamente para oeste e a partir daí vai diminuindo progressivamente de altura. Nesse trecho voltado para o sul, os rios que correm para a depressão central abriram amplos vales. O rebordo do planalto basáltico recebe no Rio Grande do Sul, como nos demais estados meridionais, a denominação de Serra Geral.
Depressão Central
Constituída por terrenos da era paleozóica, a Depressão Central forma um arco em torno do planalto dissecado de sudeste, envolvendo-o dos lados norte, oeste e sul. Forma um amplo corredor com aproximadamente cinquenta quilômetros de largura média e 770 km de extensão, dos quais 450 no sentido leste-oeste, 120 no sentido norte-sul e 200 no sentido oeste-leste. A topografia suave e a pequena altitude em relação ao nível do mar (menos de cem metros), permitem classificar a depressão central como uma planície suavemente ondulada.
Planalto Dissecado de Sudeste
Também denominado impropriamente Serras de Sudeste, o planalto dissecado de sudeste compreende um conjunto de ondulações cujo nível mais alto não ultrapassa 500 m. Trata-se de um planalto antigo, cuja superfície tabular só foi preservada entre alguns rios. Esses terrenos pré-cambrianos constituem o chamado escudo rio-grandense e ocupam toda a porção sudeste do estado, formando uma área triangular cujos vértices correspondem aproximadamente às cidades de Porto Alegre, Dom Pedrito e Jaguarão. O conjunto está dividido, pelo vale do rio Camaquã, em duas grandes unidades, uma ao norte e outra ao sul, denominadas serras de Herval e Tapes, respectivamente. É o domínio típico das campinas, cuja melhor expressão é encontrada na campanha gaúcha.
Planície litorânea
Toda a fachada leste do estado é ocupada pela planície litorânea, que consiste em terrenos arenosos com cerca de 500 km de extensão no sentido nordeste-sudoeste e largura muito variável. Os areais se desenvolvem tanto nas margens orientais quanto nas ocidentais das lagoas dos Patos e Mirim. Essas lagoas apresentam um desenho característico, com recorte lobulado, em virtude das pontas de areia que de uma e outra margem se projetam para dentro delas. Ao contrário do que acontece no interior das lagoas, a linha da costa apresenta traçado regular. A planície litorânea é constituída pela justaposição de cordões litorâneos (restingas), que às vezes deixam entre si espaços vazios ocupados por lagoas alongadas ou banhados (antigas lagoas colmatadas).
Geologia e relevo
O estado do Rio Grande do Sul apresenta, em sua maior parte, relevo baixo, com setenta por cento de seu território a menos de 300m de altitude. A única porção elevada, com mais de 600m de altitude, no nordeste, compreende 11% da superfície total. Podem-se descrever quatro unidades morfológicas no estado: a planície litorânea, o planalto dissecado de sudeste, a depressão central e o planalto basáltico.
Geografia
O estado do Rio Grande do Sul ocupa uma área de 281.748,538 km² (cerca de pouco mais que 3% de todo território nacional, equivalente ao do Equador) e com fuso horário -3 horas em relação a hora mundial GMT. Todo o seu território está abaixo do Trópico de Capricórnio. No Brasil, o estado faz parte da região Sul, fazendo fronteiras com o estado de Santa Catarina e dois países: Uruguai e Argentina. É banhado pelo oceano Atlântico e possui duas das maiores lagoas do Brasil: a Lagoa Mirim e a Lagoa Mangueira, além de possuir uma das maiores lagunas do mundo: a Lagoa dos Patos, que possui água salobra.
Sua população constitui cerca de 6% do número de habitantes do país.
Sua população constitui cerca de 6% do número de habitantes do país.
História
Existem vestígios arqueológicos que atestam a existência de grupos indígenas na região desde 12 mil anos a.C., entre os principais grupos destacamos os minuanos e os guaranis.
No século XVI, com a descoberta do Novo Mundo, o Rio Grande do Sul passou a fazer parte do reino espanhol pelo Tratado de Tordesilhas. Em 1627, jesuítas espanhóis criaram missões, próximas ao rio Uruguai, mas foram expulsos pelos portugueses, em 1680, quando a coroa portuguesa resolveu assumir seu domínio, fundando a Colônia do Sacramento. Os jesuítas espanhóis estabeleceram, em 1687, os Sete Povos das Missões.
Em 1737, uma expedição militar portuguesa comandada pelo brigadeiro José da Silva Pais foi enviada para garantir aos lusitanos a posse de terras no sul, objeto de disputa entre Portugal e Espanha. Para efetuar essa posse militarmente, José da Silva Pais construiu nesse mesmo ano um forte na barra da Lagoa dos Patos, que é a origem da atual cidade de Rio Grande, primeiro marco da colonização portuguesa no Rio Grande do Sul.
Em 1742, os colonizadores portugueses iniciaram uma vila que viria a ser Porto Alegre. As lutas pela posse das terras, entre portugueses e espanhóis, tiveram fim em 1801, quando os próprios sul-riograndenses dominaram os Sete Povos das Missões, incorporando-os ao seu território.
Em 1807, a área foi elevada à categoria de capitania. O município de Viamão antecedeu Porto Alegre como sede do governo. Durante o período colonial a região foi palco de inúmeros conflitos entre hispano-americanos e luso-brasileiros.
No século XIX, com a formação do Império do Brasil, a região seria elevada ao status de província e teve grande importância nos conflitos entre o recém formado império e as jovens repúblicas platinas, iniciando pela Guerra da Cisplatina. Foi no Rio Grande do Sul onde deflagrou uma das mais significativas revoltas durante o período regencial, a Guerra dos Farrapos (1835-1845), que perdurou até os primeiros anos do Segundo Reinado, sendo também um dos primeiros marcos na história, cultura e identidade da região. A província foi também importante na luta contra Juan Manuel de Rosas (1852) e na Guerra do Paraguai (1864-70). As disputas políticas locais voltaram a aflorar no início da República e só no governo de Getúlio Vargas (1928) o estado foi pacificado.
Grupos de alemães começaram a chegar a partir de 1824 e de italianos após 1875. O objetivo era ocupar o espaço do estado, afim de fortalecer as fronteiras, formar batalhões estrangeiros e fomentar a economia.
Em meados de 1880, o estado apresentava uma economia de caráter fundamentalmente agropecuário, dividida em duas matrizes socioeconômicas: a atividade ligada à pecuária e ao charque na região da Campanha (sul do estado) e a agricultura e o artesanato colonial na Serra (norte do estado).
Atualmente, o Rio Grande do Sul é uma das 27 unidades federativas do Brasil e continua como referência em economia agrícola, apesar da relevante industrialização.
No século XVI, com a descoberta do Novo Mundo, o Rio Grande do Sul passou a fazer parte do reino espanhol pelo Tratado de Tordesilhas. Em 1627, jesuítas espanhóis criaram missões, próximas ao rio Uruguai, mas foram expulsos pelos portugueses, em 1680, quando a coroa portuguesa resolveu assumir seu domínio, fundando a Colônia do Sacramento. Os jesuítas espanhóis estabeleceram, em 1687, os Sete Povos das Missões.
Em 1737, uma expedição militar portuguesa comandada pelo brigadeiro José da Silva Pais foi enviada para garantir aos lusitanos a posse de terras no sul, objeto de disputa entre Portugal e Espanha. Para efetuar essa posse militarmente, José da Silva Pais construiu nesse mesmo ano um forte na barra da Lagoa dos Patos, que é a origem da atual cidade de Rio Grande, primeiro marco da colonização portuguesa no Rio Grande do Sul.
Em 1742, os colonizadores portugueses iniciaram uma vila que viria a ser Porto Alegre. As lutas pela posse das terras, entre portugueses e espanhóis, tiveram fim em 1801, quando os próprios sul-riograndenses dominaram os Sete Povos das Missões, incorporando-os ao seu território.
Em 1807, a área foi elevada à categoria de capitania. O município de Viamão antecedeu Porto Alegre como sede do governo. Durante o período colonial a região foi palco de inúmeros conflitos entre hispano-americanos e luso-brasileiros.
No século XIX, com a formação do Império do Brasil, a região seria elevada ao status de província e teve grande importância nos conflitos entre o recém formado império e as jovens repúblicas platinas, iniciando pela Guerra da Cisplatina. Foi no Rio Grande do Sul onde deflagrou uma das mais significativas revoltas durante o período regencial, a Guerra dos Farrapos (1835-1845), que perdurou até os primeiros anos do Segundo Reinado, sendo também um dos primeiros marcos na história, cultura e identidade da região. A província foi também importante na luta contra Juan Manuel de Rosas (1852) e na Guerra do Paraguai (1864-70). As disputas políticas locais voltaram a aflorar no início da República e só no governo de Getúlio Vargas (1928) o estado foi pacificado.
Grupos de alemães começaram a chegar a partir de 1824 e de italianos após 1875. O objetivo era ocupar o espaço do estado, afim de fortalecer as fronteiras, formar batalhões estrangeiros e fomentar a economia.
Em meados de 1880, o estado apresentava uma economia de caráter fundamentalmente agropecuário, dividida em duas matrizes socioeconômicas: a atividade ligada à pecuária e ao charque na região da Campanha (sul do estado) e a agricultura e o artesanato colonial na Serra (norte do estado).
Atualmente, o Rio Grande do Sul é uma das 27 unidades federativas do Brasil e continua como referência em economia agrícola, apesar da relevante industrialização.
Cidades do Estado do Rio Grande do Sul
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Agua Santa
Agudo
Ajuricaba
Alecrim
Alegrete
Alegria
Alpestre
Alto Alegre
Alto Feliz
Alvorada
Amaral Ferrador
Ametista do Sul
Andre da Rocha
Anta Gorda
Antonio Prado
Arambare
Ararica
Aratiba
Arroio Grande
Arroio do Meio
Arroio do Sal
Arroio do Tigre
Arroio dos Ratos
Arvorezinha
Augusto Pestana
Aurea
Bage
Balneario Pinhal
Barao de Cotegipe
Barao do Triunfo
Barao
Barra Funda
Barra do Guarita
Barra do Quarai
Barra do Ribeiro
Barra do Rio Azul
Barracao
Barros Cassal
Benjamin Constant do Sul
Bento Goncalves
Boa Vista das Missoes
Boa Vista do Burica
Boa Vista do Sul
Bom Jesus
Bom Principio
Bom Progresso
Bom Retiro do Sul
Boqueirao do Leao
Bossoroca
Braga
Brochier
Butia
Cacapava do Sul
Cacequi
Cachoeira do Sul
Cachoeirinha
Cacique Doble
Caibate
Caicara
Camaqua
Camargo
Cambara do Sul
Campestre da Serra
Campina das Missoes
Campinas do Sul
Campo Bom
Campo Novo
Campos Borges
Candelaria
Candido Godoi
Candiota
Canela
Cangucu
Canoas
Capao da Canoa
Capao do Leao
Capela de Santana
Capitao
Capivari do Sul
Caraa
Carazinho
Carlos Barbosa
Carlos Gomes
Casca
Caseiros
Catuipe
Caxias do Sul
Centenario
Cerrito
Cerro Branco
Cerro Grande do Sul
Cerro Grande
Cerro Largo
Chapada
Charqueadas
Charrua
Chiapeta
Chui
Chuvisca
Cidreira
Ciriaco
Colinas
Colorado
Condor
Constantina
Coqueiros do Sul
Coronel Barros
Coronel Bicaco
Cotipora
Coxilha
Crissiumal
Cristal do Sul
Cristal
Cruz Alta
Cruzeiro do Sul
David Canabarro
Derrubadas
Dezesseis de Novembro
Dilermano de Aguiar
Dois Irmaos das Missoes
Dois Irmaos
Dois Lajeados
Dom Feliciano
Dom Pedrito
Dom Pedro de Alcantara
Dona Francisca
Doutor Mauricio Cardoso
Doutor Ricardo
Eldorado do Sul
Encantado
Encruzilhada do Sul
Engenho Velho
Entre Rios do Sul
Entre-Ijuis
Erebango
Erechim
Ernestina
Erval Grande
Erval Seco
Esmeralda
Esperanca do Sul
Espumoso
Estacao
Estancia Velha
Esteio
Estrela Velha
Estrela
Eugenio de Castro
Fagundes Varela
Farroupilha
Faxinal do Soturno
Faxinalzinho
Fazenda Vilanova
Feliz
Flores da Cunha
Floriano Peixoto
Fontoura Xavier
Formigueiro
Fortaleza dos Valos
Frederico Westphalen
Garibaldi
Garruchos
Gaurama
General Camara
Gentil
Getulio Vargas
Girua
Glorinha
Gramado Xavier
Gramado dos Loureiros
Gramado
Gravatai
Guabiju
Guaiba
Guapore
Guarani das Missoes
Harmonia
Herval
Herveiras
Horizontina
Hulha Negra
Humaita
Ibarama
Ibiaca
Ibiraiaras
Ibirapuita
Ibiruba
Igrejinha
Ijui
Ilopolis
Imbe
Imigrante
Independencia
Inhacora
Ipe
Ipiranga do Sul
Irai
Itaara
Itacurubi
Itapuca
Itaqui
Itatiba do Sul
Ivora
Ivoti
Jaboticaba
Jacutinga
Jaguarao
Jaguari
Jaquirana
Jari
Joia
Julio de Castilhos
Lagoa Vermelha
Lagoa dos Tres Cantos
Lagoao
Lajeado do Bugre
Lajeado
Lavras do Sul
Liberato Salzano
Lindolfo Collor
Linha Nova
Macambara
Machadinho
Mampituba
Manoel Viana
Maquine
Marata
Marau
Marcelino Ramos
Mariana Pimentel
Mariano Moro
Marques de Souza
Mata
Mato Castelhano
Mato Leitao
Maximiliano de Almeida
Minas do Leao
Miraguai
Montauri
Monte Alegre dos Campos
Monte Belo do Sul
Montenegro
Mormaco
Morrinhos do Sul
Morro Redondo
Morro Reuter
Mostardas
Mucum
Muitos Capoes
Muliterno
Nao-Me-Toque
Nicolau Vergueiro
Nonoai
Nova Alvorada
Nova Araca
Nova Bassano
Nova Boa Vista
Nova Brescia
Nova Candelaria
Nova Esperanca do Sul
Nova Hartz
Nova Padua
Nova Palma
Nova Petropolis
Nova Prata
Nova Ramada
Nova Roma do Sul
Nova Santa Rita
Novo Barreiro
Novo Cabrais
Novo Hamburgo
Novo Machado
Novo Tiradentes
Osorio
Paim Filho
Palmares do Sul
Palmeira das Missoes
Palmitinho
Panambi
Pantano Grande
Parai
Paraiso do Sul
Pareci Novo
Parobe
Passa Sete
Passo Fundo
Passo do Sobrado
Paverama
Pedro Osorio
Pejucara
Pelotas
Picada Cafe
Pinhal Grande
Pinhal
Pinheirinho do Vale
Pinheiro Machado
Pirapo
Piratini
Planalto
Poco das Antas
Pontao
Ponte Preta
Portao
Porto Alegre
Porto Lucena
Porto Maua
Porto Vera Cruz
Porto Xavier
Pouso Novo
Presidente Lucena
Progresso
Protasio Alves
Putinga
Quarai
Quevedos
Quinze de Novembro
Redentora
Relvado
Restinga Seca
Rio Grande
Rio Pardo
Rio dos Indios
Riozinho
Roca Sales
Rodeio Bonito
Rolante
Ronda Alta
Rondinha
Roque Gonzales
Rosario do Sul
Sagrada Familia
Saldanha Marinho
Salto do Jacui
Salvador das Missoes
Salvador do Sul
Sananduva
Santa Barbara do Sul
Santa Clara do Sul
Santa Cruz do Sul
Santa Maria do Herval
Santa Maria
Santa Rosa
Santa Tereza
Santa Vitoria do Palmar
Santana da Boa Vista
Santana do Livramento
Santiago
Santo Angelo
Santo Antonio da Patrulha
Santo Antonio das Missoes
Santo Antonio do Palma
Santo Antonio do Planalto
Santo Augusto
Santo Cristo
Santo Expedito do Sul
Sao Borja
Sao Domingos do Sul
Sao Francisco de Assis
Sao Francisco de Paula
Sao Gabriel
Sao Jeronimo
Sao Joao da Urtiga
Sao Joao do Polesine
Sao Jorge
Sao Jose das Missoes
Sao Jose do Herval
Sao Jose do Hortencio
Sao Jose do Inhacora
Sao Jose do Norte
Sao Jose do Ouro
Sao Jose dos Ausentes
Sao Leopoldo
Sao Lourenco do Sul
Sao Luiz Gonzaga
Sao Marcos
Sao Martinho da Serra
Sao Martinho
Sao Miguel das Missoes
Sao Nicolau
Sao Paulo das Missoes
Sao Pedro da Serra
Sao Pedro do Butia
Sao Pedro do Sul
Sao Sebastiao do Cai
Sao Sepe
Sao Valentim do Sul
Sao Valentim
Sao Valerio do Sul
Sao Vendelino
Sao Vicente do Sul
Sapiranga
Sapucaia do Sul
Sarandi
Seberi
Sede Nova
Segredo
Selbach
Senador Salgado Filho
Sentinela do Sul
Serafina Correa
Serio
Sertao Santana
Sertao
Sete de Setembro
Severiano de Almeida
Silveira Martins
Sinimbu
Sobradinho
Soledade
Tabai
Tapejara
Tapera
Tapes
Taquara
Taquari
Taquarucu do Sul
Tavares
Tenente Portela
Terra de Areia
Teutonia
Tiradentes do Sul
Toropi
Torres
Tramandai
Travesseiro
Tres Arroios
Tres Cachoeiras
Tres Coroas
Tres Forquilhas
Tres Palmeiras
Tres Passos
Tres de Maio
Trindade do Sul
Triunfo
Tucunduva
Tunas
Tupanci do Sul
Tupancireta
Tupandi
Tuparendi
Turucu
Ubiretama
Uniao da Serra
Unistalda
Uruguaiana
Vacaria
Vale Real
Vale Verde
Vale do Sol
Vanini
Venancio Aires
Vera Cruz
Veranopolis
Vespasiano Correa
Viadutos
Viamao
Vicente Dutra
Victor Graeff
Vila Flores
Vila Langaro
Vila Maria
Vila Nova do Sul
Vista Alegre do Prata
Vista Alegre
Vista Gaucha
Vitoria das Missoes
Xangri-la
Agua Santa
Agudo
Ajuricaba
Alecrim
Alegrete
Alegria
Alpestre
Alto Alegre
Alto Feliz
Alvorada
Amaral Ferrador
Ametista do Sul
Andre da Rocha
Anta Gorda
Antonio Prado
Arambare
Ararica
Aratiba
Arroio Grande
Arroio do Meio
Arroio do Sal
Arroio do Tigre
Arroio dos Ratos
Arvorezinha
Augusto Pestana
Aurea
Bage
Balneario Pinhal
Barao de Cotegipe
Barao do Triunfo
Barao
Barra Funda
Barra do Guarita
Barra do Quarai
Barra do Ribeiro
Barra do Rio Azul
Barracao
Barros Cassal
Benjamin Constant do Sul
Bento Goncalves
Boa Vista das Missoes
Boa Vista do Burica
Boa Vista do Sul
Bom Jesus
Bom Principio
Bom Progresso
Bom Retiro do Sul
Boqueirao do Leao
Bossoroca
Braga
Brochier
Butia
Cacapava do Sul
Cacequi
Cachoeira do Sul
Cachoeirinha
Cacique Doble
Caibate
Caicara
Camaqua
Camargo
Cambara do Sul
Campestre da Serra
Campina das Missoes
Campinas do Sul
Campo Bom
Campo Novo
Campos Borges
Candelaria
Candido Godoi
Candiota
Canela
Cangucu
Canoas
Capao da Canoa
Capao do Leao
Capela de Santana
Capitao
Capivari do Sul
Caraa
Carazinho
Carlos Barbosa
Carlos Gomes
Casca
Caseiros
Catuipe
Caxias do Sul
Centenario
Cerrito
Cerro Branco
Cerro Grande do Sul
Cerro Grande
Cerro Largo
Chapada
Charqueadas
Charrua
Chiapeta
Chui
Chuvisca
Cidreira
Ciriaco
Colinas
Colorado
Condor
Constantina
Coqueiros do Sul
Coronel Barros
Coronel Bicaco
Cotipora
Coxilha
Crissiumal
Cristal do Sul
Cristal
Cruz Alta
Cruzeiro do Sul
David Canabarro
Derrubadas
Dezesseis de Novembro
Dilermano de Aguiar
Dois Irmaos das Missoes
Dois Irmaos
Dois Lajeados
Dom Feliciano
Dom Pedrito
Dom Pedro de Alcantara
Dona Francisca
Doutor Mauricio Cardoso
Doutor Ricardo
Eldorado do Sul
Encantado
Encruzilhada do Sul
Engenho Velho
Entre Rios do Sul
Entre-Ijuis
Erebango
Erechim
Ernestina
Erval Grande
Erval Seco
Esmeralda
Esperanca do Sul
Espumoso
Estacao
Estancia Velha
Esteio
Estrela Velha
Estrela
Eugenio de Castro
Fagundes Varela
Farroupilha
Faxinal do Soturno
Faxinalzinho
Fazenda Vilanova
Feliz
Flores da Cunha
Floriano Peixoto
Fontoura Xavier
Formigueiro
Fortaleza dos Valos
Frederico Westphalen
Garibaldi
Garruchos
Gaurama
General Camara
Gentil
Getulio Vargas
Girua
Glorinha
Gramado Xavier
Gramado dos Loureiros
Gramado
Gravatai
Guabiju
Guaiba
Guapore
Guarani das Missoes
Harmonia
Herval
Herveiras
Horizontina
Hulha Negra
Humaita
Ibarama
Ibiaca
Ibiraiaras
Ibirapuita
Ibiruba
Igrejinha
Ijui
Ilopolis
Imbe
Imigrante
Independencia
Inhacora
Ipe
Ipiranga do Sul
Irai
Itaara
Itacurubi
Itapuca
Itaqui
Itatiba do Sul
Ivora
Ivoti
Jaboticaba
Jacutinga
Jaguarao
Jaguari
Jaquirana
Jari
Joia
Julio de Castilhos
Lagoa Vermelha
Lagoa dos Tres Cantos
Lagoao
Lajeado do Bugre
Lajeado
Lavras do Sul
Liberato Salzano
Lindolfo Collor
Linha Nova
Macambara
Machadinho
Mampituba
Manoel Viana
Maquine
Marata
Marau
Marcelino Ramos
Mariana Pimentel
Mariano Moro
Marques de Souza
Mata
Mato Castelhano
Mato Leitao
Maximiliano de Almeida
Minas do Leao
Miraguai
Montauri
Monte Alegre dos Campos
Monte Belo do Sul
Montenegro
Mormaco
Morrinhos do Sul
Morro Redondo
Morro Reuter
Mostardas
Mucum
Muitos Capoes
Muliterno
Nao-Me-Toque
Nicolau Vergueiro
Nonoai
Nova Alvorada
Nova Araca
Nova Bassano
Nova Boa Vista
Nova Brescia
Nova Candelaria
Nova Esperanca do Sul
Nova Hartz
Nova Padua
Nova Palma
Nova Petropolis
Nova Prata
Nova Ramada
Nova Roma do Sul
Nova Santa Rita
Novo Barreiro
Novo Cabrais
Novo Hamburgo
Novo Machado
Novo Tiradentes
Osorio
Paim Filho
Palmares do Sul
Palmeira das Missoes
Palmitinho
Panambi
Pantano Grande
Parai
Paraiso do Sul
Pareci Novo
Parobe
Passa Sete
Passo Fundo
Passo do Sobrado
Paverama
Pedro Osorio
Pejucara
Pelotas
Picada Cafe
Pinhal Grande
Pinhal
Pinheirinho do Vale
Pinheiro Machado
Pirapo
Piratini
Planalto
Poco das Antas
Pontao
Ponte Preta
Portao
Porto Alegre
Porto Lucena
Porto Maua
Porto Vera Cruz
Porto Xavier
Pouso Novo
Presidente Lucena
Progresso
Protasio Alves
Putinga
Quarai
Quevedos
Quinze de Novembro
Redentora
Relvado
Restinga Seca
Rio Grande
Rio Pardo
Rio dos Indios
Riozinho
Roca Sales
Rodeio Bonito
Rolante
Ronda Alta
Rondinha
Roque Gonzales
Rosario do Sul
Sagrada Familia
Saldanha Marinho
Salto do Jacui
Salvador das Missoes
Salvador do Sul
Sananduva
Santa Barbara do Sul
Santa Clara do Sul
Santa Cruz do Sul
Santa Maria do Herval
Santa Maria
Santa Rosa
Santa Tereza
Santa Vitoria do Palmar
Santana da Boa Vista
Santana do Livramento
Santiago
Santo Angelo
Santo Antonio da Patrulha
Santo Antonio das Missoes
Santo Antonio do Palma
Santo Antonio do Planalto
Santo Augusto
Santo Cristo
Santo Expedito do Sul
Sao Borja
Sao Domingos do Sul
Sao Francisco de Assis
Sao Francisco de Paula
Sao Gabriel
Sao Jeronimo
Sao Joao da Urtiga
Sao Joao do Polesine
Sao Jorge
Sao Jose das Missoes
Sao Jose do Herval
Sao Jose do Hortencio
Sao Jose do Inhacora
Sao Jose do Norte
Sao Jose do Ouro
Sao Jose dos Ausentes
Sao Leopoldo
Sao Lourenco do Sul
Sao Luiz Gonzaga
Sao Marcos
Sao Martinho da Serra
Sao Martinho
Sao Miguel das Missoes
Sao Nicolau
Sao Paulo das Missoes
Sao Pedro da Serra
Sao Pedro do Butia
Sao Pedro do Sul
Sao Sebastiao do Cai
Sao Sepe
Sao Valentim do Sul
Sao Valentim
Sao Valerio do Sul
Sao Vendelino
Sao Vicente do Sul
Sapiranga
Sapucaia do Sul
Sarandi
Seberi
Sede Nova
Segredo
Selbach
Senador Salgado Filho
Sentinela do Sul
Serafina Correa
Serio
Sertao Santana
Sertao
Sete de Setembro
Severiano de Almeida
Silveira Martins
Sinimbu
Sobradinho
Soledade
Tabai
Tapejara
Tapera
Tapes
Taquara
Taquari
Taquarucu do Sul
Tavares
Tenente Portela
Terra de Areia
Teutonia
Tiradentes do Sul
Toropi
Torres
Tramandai
Travesseiro
Tres Arroios
Tres Cachoeiras
Tres Coroas
Tres Forquilhas
Tres Palmeiras
Tres Passos
Tres de Maio
Trindade do Sul
Triunfo
Tucunduva
Tunas
Tupanci do Sul
Tupancireta
Tupandi
Tuparendi
Turucu
Ubiretama
Uniao da Serra
Unistalda
Uruguaiana
Vacaria
Vale Real
Vale Verde
Vale do Sol
Vanini
Venancio Aires
Vera Cruz
Veranopolis
Vespasiano Correa
Viadutos
Viamao
Vicente Dutra
Victor Graeff
Vila Flores
Vila Langaro
Vila Maria
Vila Nova do Sul
Vista Alegre do Prata
Vista Alegre
Vista Gaucha
Vitoria das Missoes
Xangri-la
BACIAS E SUB-BACIAS HIDROGRÁFICAS
O território do RS é formado por 3 grandes bacias hidrográficas: a Bacia do Uruguai, a qual faz parte da Bacia do Rio da Prata e abrange cerca de 57% da área total do Estado; a bacia do Guaíba com 30% do total e a Bacia Litorânea com 13% do total.
O uso do solo da primeira está vinculado principalmente às atividades agropecuárias e agroindustriais.
A segunda apresenta áreas de grande concentração industrial e urbana, sendo a mais densamente povoada do Estado, além de sediar atividades diversificadas incluindo indústria, agropecuária e agroindustria, entre outras.
A terceira apresenta usos do solo predominantemente vinculados às atividades agropecuárias, agroindustriais e industriais.
No Rio Grande do Sul a gestão dos recursos hídricos vem alcançando importantes avanços com a instalação dos Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas cujo trabalho visa definir instrumentos de planejamento e gestão dos recursos hídricos, promovendo a sua recuperação e conservação.
Das 23 sub-bacias do Estado, 16 já contam com Comitês instalados e operantes, 4 apresentam comissões provisórias e 4 são bacias compartilhadas que necessitam tratamento especial.
O uso do solo da primeira está vinculado principalmente às atividades agropecuárias e agroindustriais.
A segunda apresenta áreas de grande concentração industrial e urbana, sendo a mais densamente povoada do Estado, além de sediar atividades diversificadas incluindo indústria, agropecuária e agroindustria, entre outras.
A terceira apresenta usos do solo predominantemente vinculados às atividades agropecuárias, agroindustriais e industriais.
No Rio Grande do Sul a gestão dos recursos hídricos vem alcançando importantes avanços com a instalação dos Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas cujo trabalho visa definir instrumentos de planejamento e gestão dos recursos hídricos, promovendo a sua recuperação e conservação.
Das 23 sub-bacias do Estado, 16 já contam com Comitês instalados e operantes, 4 apresentam comissões provisórias e 4 são bacias compartilhadas que necessitam tratamento especial.
Bacias Hidrográficas
Apresentação
A bacia hidrográfica pode ser entendida como um "Conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes. A noção de bacia hidrográfica inclui naturalmente a existência de cabeceiras ou nascentes, divisores d'água, cursos d'água principais, afluentes, subafluentes, etc. Em todas as bacias hidrográficas deve existir uma hierarquização na rede hídrica e a água se escoa normalmente dos pontos mais altos para os mais baixos. O conceito de bacia hidrográfica deve incluir também noção de dinamismo, por causa das modificações que ocorrem nas linhas divisórias de água sob o efeito dos agentes erosivos, alargando ou diminuindo a área da bacia".
O artigo 171 da Constituição Estadual estabeleceu um modelo sistêmico para o gestão das águas do Rio Grande do Sul, no qual a bacia hidrográfica foi definida como unidade básica de planejamento e gestão. A Lei 10.350/1994 regulamentou este artigo e estabeleceu, para cada bacia do Estado, a formação de um comitê de gerenciamento, o comitê de bacia.
Para o Rio Grande do Sul, de acordo com a referida lei, foi determinada a existência de três Regiões Hidrográficas, as quais foram subdivididas em bacias hidrográficas, totalizando, até o presente momento, 23 unidades. Para cada uma destas está previsto a formação de um comitê para a gestão integrada dos seus recursos hídricos.
O artigo 171 da Constituição Estadual estabeleceu um modelo sistêmico para o gestão das águas do Rio Grande do Sul, no qual a bacia hidrográfica foi definida como unidade básica de planejamento e gestão. A Lei 10.350/1994 regulamentou este artigo e estabeleceu, para cada bacia do Estado, a formação de um comitê de gerenciamento, o comitê de bacia.
Para o Rio Grande do Sul, de acordo com a referida lei, foi determinada a existência de três Regiões Hidrográficas, as quais foram subdivididas em bacias hidrográficas, totalizando, até o presente momento, 23 unidades. Para cada uma destas está previsto a formação de um comitê para a gestão integrada dos seus recursos hídricos.
A bacia hidrográfica pode ser entendida como um "Conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes. A noção de bacia hidrográfica inclui naturalmente a existência de cabeceiras ou nascentes, divisores d'água, cursos d'água principais, afluentes, subafluentes, etc. Em todas as bacias hidrográficas deve existir uma hierarquização na rede hídrica e a água se escoa normalmente dos pontos mais altos para os mais baixos. O conceito de bacia hidrográfica deve incluir também noção de dinamismo, por causa das modificações que ocorrem nas linhas divisórias de água sob o efeito dos agentes erosivos, alargando ou diminuindo a área da bacia".
O artigo 171 da Constituição Estadual estabeleceu um modelo sistêmico para o gestão das águas do Rio Grande do Sul, no qual a bacia hidrográfica foi definida como unidade básica de planejamento e gestão. A Lei 10.350/1994 regulamentou este artigo e estabeleceu, para cada bacia do Estado, a formação de um comitê de gerenciamento, o comitê de bacia.
Para o Rio Grande do Sul, de acordo com a referida lei, foi determinada a existência de três Regiões Hidrográficas, as quais foram subdivididas em bacias hidrográficas, totalizando, até o presente momento, 23 unidades. Para cada uma destas está previsto a formação de um comitê para a gestão integrada dos seus recursos hídricos.
O artigo 171 da Constituição Estadual estabeleceu um modelo sistêmico para o gestão das águas do Rio Grande do Sul, no qual a bacia hidrográfica foi definida como unidade básica de planejamento e gestão. A Lei 10.350/1994 regulamentou este artigo e estabeleceu, para cada bacia do Estado, a formação de um comitê de gerenciamento, o comitê de bacia.
Para o Rio Grande do Sul, de acordo com a referida lei, foi determinada a existência de três Regiões Hidrográficas, as quais foram subdivididas em bacias hidrográficas, totalizando, até o presente momento, 23 unidades. Para cada uma destas está previsto a formação de um comitê para a gestão integrada dos seus recursos hídricos.
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